As sequência baseada na obra de sucesso da Broadway, “Wicked: Parte 2” reacende a curiosidade dos fãs sobre como a continuação cinematográfica vai dialogar com o clássico dos palcos.Enquanto o primeiro filme, que chegou aos cinemas em 2024, apresentou ao grande público as origens de Elphaba e Glinda, a nova produção promete aprofundar, ampliar cenários e entregar números musicais de encher os olhos. A nova produção estreia na quinta-feira (20). Cynthia Erivo fica sem voz e Ariana Grande salva entrevista de "Wicked" Ariana Grande e Cynthia Erivo aumentam emoção em "Wicked 2"; o que esperar Kleber Mendonça Filho faz piada com estreia de "Wicked 2" e web reage E, afinal, o que permanece fiel ao espetáculo que consagrou a história — e o que muda na transição do palco para as telas? Abaixo, a CNN, que pôde conferir ao filme nas últimas semanas, te conta o que esperar.O que é igual e o que é diferente da Broadway em “Wicked: Parte 2”Aviso de spoiler: este texto contém spoilers sobre a história de “Wicked”.Histórias apresentadas quase que superficialmente na Broadway, como o destino dos animais capturado e impedidos de falar, têm espaço para brilhar e se apresentarem ao público de forma mais detalhada. A quem acha o ritmo da segunda parte muito apressado, os fatos no filme se apresentam com a devida calma com que devem ser tratados.Os dilemas de Elphaba e Glinda também possuem mais substância emocional. As duas possuem mais tempo de tela para que os traumas venham à tona e tragam mais sentido ao jeito e trajetória das personagens.No caso de Glinda, por exemplo, há espaço para retratar um pouco da vida da personagem quando mais jovem, vivida por uma atriz mirim (Scarlett Spears), em que ela tenta, a todo custo, agradar e trazer alegria para todo mundo — reforçando o desejo que ela tem de levar positividade a todos.Uma das maiores diferenças é em relação à Nessarose (Bruxa Má do Leste), irmã de Elphaba. Ela não anseia mais por ter um corpo sem deficiência e, ao invés de sair da cadeira de rodas e “andar” através da magia, flutua pelo ar.A fidelidade da história continua alta. A quem sabe as tramas, e até mesmo as falas dos personagens, de cor, deve ficar bastante satisfeito. Diálogos clássicos da obra conseguem ser exatamente os mesmos.Performances musicais inéditas, ou seja, exclusivas para o filme, ajudam a contar tudo sobre o novo ato.Elphaba ganha um solo sobre sua luta pela retomada de Oz (“No Place Like Home”), enquanto Glinda performa uma canção sobre estar presa à conceitos antigos de ambição — e como ela deve se libertar deles (“The Girl in the Bubble”).As duas podem demorar um pouco a cair no gosto do público, já que não são as “clássicas que funcionam”, mas aqui há destaque para “The Girl in the Bubble”, que é um grande ápice e virada de chave para Glinda.Todas as faixas que estrearam na Broadway são apresentadas no filme. Canções amplamente conhecida pelos fãs do musical, como “Thank Goodness”, “No Good Deed” e “For Good”, devem impressionar os fãs, com uma potência ainda maior que a apresentada no teatro.Stephen Schwartz, compositor original de “Wicked” inova até mesmo nas canções clássicas da segunda parte da história. Ao contrário do espetáculo, “Thank Goodness” ganha uma expansão, com trechos de outras canções: “The Wizard and I”, “What Is This Feeling” e “Popular”.“Wonderful”, interpretada por Elphaba com o mágico, agora é parte de um trio, com a adição de Glinda à performance musical.Se “For Good”, música performada por Glinda e Elphaba no ato final da peça, consegue ser emocionante no teatro, no filme ganha novos elementos para evidenciar a paixão que envolve a amizade das duas.Prestes a terem seus destinos separados, as personagens ganham cenas e falas diferentes do teatro e ainda mais emocionantes. Para fãs que se emocionam com o desfecho da obra da Broadway, algumas lágrimas devem rolar junto aos créditos do filme.Para quem espera ver mais de Dorothy e companhia (como em “O Mágico de Oz”), o que fica reservado é exatamente o que se vê no teatro: apenas um vislumbre de outra história, que não é foco, apenas um breve complemento que acontece alheio à história das personagens principais.Assim como na peça, o rosto da menina não aparece na telona. As cenas com Dorothy são iguais ao teatro e o foco permanece na amizade entre as bruxas.No entanto, o nome de uma atriz aparece ao lado da personagem quando os créditos do filme sobem na tela. Trata-se da iniciante na indústria Bethany Weaver, formada em dança e teatro musical. Não há produções conhecidas no currículo da artista.Assista ao trailer de “Wicked: Parte 2”Wicked: Parte 2 | Trailer Final Oficial (Universal Pictures) - HDCynthia Erivo relembra decisão de raspar cabelo para “Wicked”: “Vulnerável”