A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que a discussão sobre mirar o centro ou o piso da meta fiscal está encerrada e com o apoio do Congresso Nacional, que explicitou na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) a liberação para não se contingenciar pelo centro da meta.“Ele [relator] já fez uma alteração na LDO, deixando claro que a gente mira o centro, mas, para efeito de corte, a gente tem outras ferramentas, o próprio faseamento e a própria lei determinam que a gente tenha que mirar o piso. Não podemos contingenciar quando tem expectativa de que vamos cumprir a meta”, afirmou. Leia Mais Governo Lula encara desafio fiscal com altivez, diz Renan Filho Governo não mira o piso da meta fiscal, diz secretário da Fazenda à CNN Veja as medidas do BID para COP30, que passam de US$ 6 bilhões Em entrevista ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), na terça-feira (11), às margens da Cúpula das Nações Unidas para Mudanças climáticas, a COP30 em Belém (PA), ela também afirmou que o governo não pretende alterar a meta fiscal para 2026 e nem mandar novos projetos com impacto fiscal para o Congresso no ano que vem, otimista com a aprovação de medidas que turbinem a arrecadação ainda em 2025.Tebet também disse que já está na hora de ver refletido em redução da taxa básica de juros o trabalho bem feito, segundo ela, do governo e do Banco Central.Ela disse que a expectativa da equipe econômica é que a autoridade monetária comece a cortar a Selic em janeiro.Segundo ela, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, já mostrou ter racionalidade e uma visão global de Brasil, mas que ele também tem sensibilidade e é o momento de mostrar esse seu lado para começar a reduzir a taxa de juros.