Não é novidade para ninguém que os políticos entram em modo campanha um tanto antes do período eleitoral. Desta vez não é diferente. As eleições de 2026 batem à porta, e começou aquela fase onde os desejosos tentam sentir a temperatura e buscam suas “bandeiras”.Tarcísio de Freitas, por exemplo, é um dos que aproveita os holofotes para soltar vídeos e falas mais direcionadas. No caso do governador de São Paulo, uma peça com cara de campanha direcionada para o empresariado, usando termos como “demitir o CEO”, em uma referência velada ao presidente.O presidente, por sua vez, aproveitou a solenidade no Palácio do Planalto onde anunciou o envio do novo Plano Nacional de Cultura (PNC) ao Congresso Nacional.Sua fala, direta e carregada de simbolismo, foi direcionada para fazer um contraste entre seu governo e o anterior, de Bolsonaro. Utilizando palavras como “negacionismo” e “fascismo”, buscou reunir o público em torno da democracia e soberania – na tentativa de oficializar o mote “Brasil dos brasileiros”.No programa Noblat Blá Blá, o debate gira em torno desse antagonismo: Para Lula, o cenário ideal seria enfrentar Jair Bolsonaro. O “Bolsonaro-candidato” seria um “prato cheio” nas eleições de 2026 para o presidente, na avaliação de Ricardo Noblat.No entanto, a estratégia mais provável, e já em curso, é outra: carimbar qualquer aspirante de direita como herdeiro direto do bolsonarismo. O presidente busca vincular futuros candidatos aos “episódios desastrosos” da gestão anterior.Entenda: