Banco Master, Azul (AZUL4), Marcopolo (POMO4) e outros destaques desta terça-feira (18)

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A prisão de Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, o processo da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) contra o CEO da Azul (AZUL4) e os proventos anunciados pela Marcopolo (POMO4) o são alguns dos destaques corporativos desta terça-feira (18).Confira os destaques corporativos de hojeBanco Master: PF prende Daniel Vorcaro e Banco Central decreta liquidação extrajudicialA Polícia Federal (PF) prendeu, na manhã desta terça-feira (18), Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, em uma operação que envolve cinco mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária e 25 de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e no Distrito Federal.Denominada “Compliance Zero”, a ação tem como objetivo combater a emissão de títulos de crédito falsos por instituições financeiras que integram o Sistema Financeiro Nacional. Além de Vorcaro, foi preso Augusto Lima, principal sócio do executivo no Master.CONFIRA: As análises completas do BTG Pactual sobre os resultados de Petrobras, Vale, Itaú e outras gigantes da bolsa“As investigações tiveram início em 2024, após requisição do Ministério Público Federal, para investigar a possível fabricação de carteiras de crédito insubsistentes por uma instituição financeira. Tais títulos teriam sido vendidos a outro banco e, após fiscalização do Banco Central, substituídos por outros ativos sem avaliação técnica adequada”, informou a PF em nota.Paralelamente, o Banco Central (BC) decretou a liquidação judicial da instituição, que vinha enfrentando dificuldades nos últimos meses.A decisão ocorre um dia após a holding de investimentos Fictor apresentar uma proposta para comprar o Banco Master, em uma operação que inclui aporte imediato de R$ 3 bilhões para reforço da estrutura de capital da instituição.CVM entra com processo contra CEO da Azul (AZUL4)A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) entrou com um processo contra o diretor executivo (CEO) da Azul (AZUL4), John Peter Rodgerson. A acusação envolve a divulgação de projeções financeiras pelo executivo em entrevistas à imprensa.“O presente termo de acusação originou-se de processo que teve como um de seus objetivos a análise de fatos relacionados à divulgação de projeções pelo diretor presidente da companhia”, diz o documento, disponível no site da autarquia.Segundo a CVM, na ocasião de entrevista, o CEO informou uma receita esperada de R$ 20 bilhões para o exercício de 2024 e a possibilidade de geração de R$ 1 bilhão de receita adicional em 2025 em razão de plano estratégico.A leitura predominante é que o executivo apresentou uma visão bastante positiva sobre a situação financeira da companhia aérea. No entanto, poucos meses depois, a Azul acabou entrando com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos.Marcopolo (POMO4) anuncia distribuição de R$ 0,78 por ação em JCP e dividendosA Marcopolo (POMO4) informou que seu Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada nesta segunda-feira (17), a distribuição de R$ 0,78 por ação aos acionistas, somando juros sobre capital próprio (JCP) e dividendos referentes ao exercício de 2025.A empresa pagará R$ 0,09 por ação em JCP, valor que será imputado ao dividendo obrigatório declarado antecipadamente. O montante está sujeito à retenção de Imposto de Renda na fonte.Além disso, foram aprovados R$ 0,69 por ação em dividendos, também imputados ao dividendo obrigatório antecipado. A distribuição inclui a integralidade da reserva de dividendos intermediários, no valor de R$ 169,79 milhões.Os créditos serão feitos em 24 de novembro de 2025, com pagamento a partir de 15 de dezembro de 2025. A negociação das ações passa a ocorrer ex-dividendos a partir de 25 de novembro de 2025.Fitch reafirma ratings da Axia (AXIA3) e eleva perspectiva para positivaA Axia Energia (AXIA3), antiga Eletrobras, anunciou que a agência de classificação de risco Fitch reafirmou os ratings de Longo Prazo em moeda local e estrangeira em BB- e de Longo Prazo em escala nacional em AA (bra) da empresa, alterando a perspectiva de estável para positiva.Segundo o fato relevante, a alteração da perspectiva reflete a expectativa de uma maior geração de caixa e melhoria nas métricas de crédito, devido à combinação das vendas de ativos anunciadas e das premissas mais favoráveis da Fitch para os preços de venda de energia do grupo.No comunicado, a Axia afirma que os ratings da companhia consideram sua base de ativos relevante e diversificada, o que dilui os riscos operacionais e regulatórios.“A Axia Energia se beneficia de forte liquidez e flexibilidade financeira para cumprir suas obrigações de dívida e seus planos de maior investimento”, afirma.Azzas 2154 (AZZA3) pagará R$ 180 milhões em dividendos; veja condiçõesA Azzas 2154 (AZZA3) aprovou, em reunião do Conselho de Administração realizada nesta segunda-feira (17), a distribuição de R$ 180 milhões em dividendos, montante equivalente a R$ 0,892 por ação ordinária — excluídas as ações em tesouraria.Os investidores inscritos na base acionária em 21 de novembro de 2025 terão direito ao provento, respeitadas as negociações realizadas até essa data. A partir de 24 de novembro, as ações passam a ser negociadas ex-dividendos.O pagamento será efetuado em 1º de dezembro de 2025, em parcela única, sem atualização monetária ou juros entre a data da declaração e o efetivo crédito.Segundo a companhia, o valor devido será depositado na conta bancária indicada pelos acionistas ao Itaú Corretora, responsável pela escrituração das ações. Quem estiver com cadastro incompleto — sem CPF/CNPJ ou sem os dados bancários — só receberá após regularização.Copel (CPLE3) divulga cronograma da migração ao Novo MercadoA Copel (CPLE3) informou nesta segunda-feira (17) a aprovação, em assembleia especial de acionistas preferencialistas, da conversão mandatória da totalidade das ações preferenciais (PNA) em ações ordinárias (ON) e ações preferenciais classe C (PNC), estas últimas resgatáveis. Cada PNA será convertida em uma ON e uma PNC.A medida integra as etapas aprovadas na AGE de agosto de 2025 para simplificar a estrutura acionária e permitir a entrada da companhia no Novo Mercado da B3.Além da aprovação da conversão, a Copel divulgou os detalhes do direito de retirada, do resgate das ações PNC e o cronograma completo da migração.Dexco (DXCO3) anuncia resgate facultativo de 120 mil debênturesA Dexco (DXCO3) anunciou na noite de segunda-feira (17) que fará o resgate antecipado facultativo da totalidade das 120 mil debêntures da 2ª emissão, cujo vencimento original ocorreria em 17 de maio de 2026, segundo comunicado ao mercado.A empresa de louças e produtos para construção civil adiantou que o saldo principal das debêntures emitidas em 2019, quando a companhia se denominava Duratex, é de atualmente R$ 600 milhões e será acrescido de juros remuneratórios e de prêmio.O resgate antecipado das debêntures ocorrerá em 26 de novembro de 2025, com pagamento aos debenturistas em 27 de novembro de 2025, acrescentou a companhia.A Dexco disse ainda que efetuará, em 26 de novembro de 2025, o pré-pagamento de dívida em moeda estrangeira no valor de principal de US$ 70 milhões com vencimento original em 11 de maio de 2026.XP (XPBR31) anuncia R$ 500 milhões em dividendos, após alta no lucro do 3T25A XP (XPBR31) teve lucro líquido ajustado de R$ 1,33 bilhão no terceiro trimestre, alta de 12% sobre o resultado positivo do mesmo período do ano passado, segundo números divulgados nesta segunda-feira pela companhia.Uma das principais provedoras de produtos e serviços financeiros no Brasil, a empresa teve captação líquida no período de R$ 29 bilhões, abaixo dos R$ 34 bilhões captados um ano antes.A companhia também divulgou ativos totais de clientes a R$ 1,4 trilhão.O retorno sobre o patrimônio líquido tangível anualizado (ROTE), que a XP avalia ser mais adequado para refletir seu negócio, ficou em 28% em termos ajustados, de 28,4% um ano antes. Já o retorno sobre o patrimônio líquido anualizado (ROAE) ajustado foi de 23%, mesmo nível do terceiro trimestre do ano passado.MBRF (MBRF3) conclui processo para usar apenas ovos de galinhas livres com avanço no exteriorA empresa de alimentos MBRF (MBRF3) afirmou nesta segunda-feira que concluiu a transição para o uso exclusivo de ovos de galinhas livres de gaiolas, avançando também nesse processo em países como Turquia e Emirados Árabes Unidos, segundo uma nota antecipada à Reuters.“O compromisso, já cumprido no Brasil desde 2020, agora se estende às operações internacionais, consolidando um importante avanço em sustentabilidade e bem-estar animal e antecipando a meta global prevista para dezembro de 2025”, disse a MBRF, empresa que surgiu da fusão da Marfrig com a BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão.A implementação do uso de ovos “cage-free” nas operações internacionais envolveu uma construção conjunta com fornecedores locais, especialmente em mercados como Turquia e Emirados Árabes Unidos, “onde a produção de ovos livres de gaiolas ainda representa um desafio”, disse a MBRF.*Com informações da Reuters