Quando Jake E. Lee entrou para a banda solo de Ozzy Osbourne, em 1982, sua missão não era das mais fáceis: ele seria o substituto definitivo do falecido Randy Rhoads depois de algumas tentativas frustradas. Foi exatamente isso que fez com que o baterista Tommy Aldridge sentisse pena do colega.Em entrevista ao Get on the Bus (via Ultimate Guitar), Tommy, que também integrou o Whitesnake por muitos anos, refletiu sobre a chegada de Jake. Segundo o baterista:“Eu sentia muito pelo Jake E. Lee. Ele não sabia na época, porque estava tão absorto. Acho que Jake E. Lee, naquele momento, não tinha ideia do que estava por vir. Eu vi isso antes mesmo de entrar para a banda. Eu não sabia na época. Eu vi como a coisa ia desandar.”Aldridge explica que o guitarrista sofreu com a pressão não apenas de substituir Rhoads, músico aclamado e melhor amigo de Ozzy, como também a de entregar um álbum tão bom quanto os dois primeiros. O resultado acabou sendo “Bark at the Moon” (1983).Aldridge afirmou:“Eu senti por Jake o mesmo tipo de compaixão que senti por Bernie [Tormé, guitarrista temporário de Ozzy], e eu sabia, porque eu já vi que não importava. Quer dizer, um disco do Whitesnake vendeu 15 milhões; aí você vem e faz o sucessor, pode vender 5 milhões de cópias e é considerado um fracasso. Eu sei, já passei por isso.”Jake E. Lee e Tommy Aldridge com Ozzy OsbourneJake E. Lee acabou permanecendo até 1987, quando acabou a turnê de “The Ultimate Sin” (1986), segundo álbum dele com Ozzy. Tommy Aldridge tocou com o Madman em duas ocasiões, entre 1981 e 1983, e depois entre 1984 e 1985.Quer receber novidades sobre música direto em seu WhatsApp? Clique aqui!Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Bluesky | Twitter | TikTok | Facebook | YouTube | Threads.O post Por que Tommy Aldridge sentiu pena de Jake E. Lee na banda de Ozzy apareceu primeiro em Igor Miranda.