A liquidação do Banco Master não deve gerar riscos para o ecossistema financeiro no Brasil, avalia o sócio-presidente da PwC no Brasil, Marco Castro. Em uma entrevista ao InfoMoney na tarde desta terça-feira (18), o executivo afirmou que o Banco Central deve ser “fazendo o que está fazendo” para garantir segurança às partes relacionadas.“O que acontece é que, como a tecnologia evolui, como os riscos evoluem, essas vulnerabilidades aparecem”, disse na tarde no evento Zoox Data Revolution, da empresa de soluções de dados Zoox. “O Banco Central tem que continuar na frente, fazendo o que está fazendo. Apertando a regulação, ajustando quando é necessário. E eu acho que isso é importante para todos nós. É mais segurança para o investidor, é segurança para o consumidor, para o correntista, para todo o sistema bancário.”Castro considera que o corpo técnico do BC, criado em um ambiente volátil de hiperinflação onde decisões sempre precisaram ser rápidas, é acostumado à tomada rápida de decisões. “O Banco Central tem tudo muito controlado. Ele atua rapidamente, então tenho certeza que isso dá uma garantia ao sistema que o Brasil tem hoje”, afirma.O Banco Central afirmou que decretou a liquidação extrajudicial do Banco Master e de instituições ligadas ao grupo nesta terça-feira devido a uma “grave crise de liquidez” e ao “comprometimento significativo da sua situação econômico-financeira”. Em nota divulgada na tarde desta terça-feira (18), o órgão também mencionou “graves violações às normas que regem a atividade das instituições integrantes” do Sistema Financeiro Nacional como fundamento para a medida.The post “BC tem que continuar fazendo o que está fazendo”, diz sócio-presidente da PwC appeared first on InfoMoney.