A conexão entre natureza, arte e tecnologia integra a programação do Parque Trianon a partir de hoje. Um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica da capital torna-se palco de uma experiência inédita de descarbonização urbana durante a São Paulo durante evento que conecta com a Confederação do Clima, em andamento na cidade de Belém. Idealizada pela NetZero e realizada por Parques da Paulista, a iniciativa propõe uma nova relação entre humanos e floresta, com convite à reconexão, à escuta e à regeneração do planeta. O lançamento hoje, 19 de novembro, integra a programação oficial da São Paulo Rumo à COP30, ação da Prefeitura voltada à mobilização climática e ao incentivo a práticas sustentáveis.O projeto digitalizou as 4.700 árvores do Trianon, mapeando a biodiversidade e avaliando o potencial de descarbonização da área verde situada na Avenida Paulista. Os resultados serão apresentados também na capital paraense, reforçando o papel do parque na preservação da Mata Atlântica e na sustentabilidade urbana.Vista aérea do Parque Trianon.Caaguaçu Mata OrigináriaA cerimônia de abertura, batizada de Caaguaçu Mata Originária — nome inspirado na designação ancestral do território — reunirá apresentações que aproximam comunidades indígenas e quilombolas das árvores remanescentes da antiga Mata do Caaguaçu. O ato marca uma reconexão simbólica entre a floresta urbana e seus guardiões tradicionais.Entre as atrações confirmadas estão o Jongo do Tamandaré, Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, e o Coral Tekoa Kalipety, que apresenta cânticos sagrados Guarani Mbya e compartilha a força do Território Indígena Tenonde Porã. As intervenções destacam a relação entre saberes tradicionais e o futuro das cidades. Leia também: 1.Jequitibá-rosa quincentenário é registrado em parque no Rio 2.Com impressão 3D, parque urbano une natureza e inovação Parceria com a NetZeroO projeto aproxima o Trianon de sua história ancestral ao trazer sua memória para o ambiente digital. Com a tecnologia Treewallet®, desenvolvida pela NetZero, o público poderá consultar a quantidade de carbono capturada por cada árvore e interagir com a floresta por meio do Mata APP. Durante a cerimônia, representantes de comunidades indígenas e quilombolas nomearão as árvores digitalizadas, reativando vínculos espirituais e culturais com o território.“Mais do que um parque digitalizado, com suas árvores catalogadas e esse conteúdo à disposição das pessoas, o Trianon se torna um portal de aprendizado ambiental e reconexão emocional, onde a tecnologia aprende com a floresta e a floresta volta a ensinar o humano”, afirma Ana Wernke, gerente geral dos Parques da Paulista.A iniciativa posiciona o Trianon entre as experiências de inovação regenerativa e descarbonização urbana, transformando o espaço público em ferramenta de educação ambiental e aproximação com a natureza. Reforça, também, a perspectiva de cidades mais verdes e inteligentes, em que tecnologia e floresta atuam de forma integrada.A ação conta com apoio da Prefeitura de São Paulo, SOS Mata Atlântica, Colégio Dante Alighieri, ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade, Grupos de Escoteiros da Imaculada Conceição, RUA – Resiliência Urbana em Ação IEA/USP, Instituto Poiesis, Green Building Council, FGVes, Nude e Farah Service.ServiçoEvento: MATA ORIGINÁRIA – A Floresta Sente. A Tecnologia Conecta. O Humano DespertaData: 19/11/25Horário: 10hLocal: Parque Trianon – Avenida Paulista, São Paulo (SP)The post Trianon inaugura ação que une natureza, arte e tecnologia appeared first on CicloVivo.