Renan Filho afirma que o governo Lula encara desafio fiscal com altivez

Wait 5 sec.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, disse neste domingo (16) que numa régua que meça ser mais ou menos austero na política fiscal, ele se situa próximo do que pensa o colega da Fazenda, Fernando Haddad, em relação à média do governo. “Eu tenho uma visão mais próxima, se formos colocar o governo numa régua, do pensamento do ministro Fernando Haddad”, se situou durante participação no programa Canal Livre, da Band.Para Renan Filho, o governo do presidente Lula vem enfrentando o desafio fiscal com altivez. “Obviamente não da maneira que o mercado de capitais gostaria, que não é tão simples”, opinou.Depois de criticar ações do governo Bolsonaro na área, o ministro disse que a atual administração fez reformas estruturantes importantes, como oferecer um novo marco fiscal. “Pode ser melhorado, certamente pode, mas fez uma reforma tributária, fez uma reforma do imposto de renda agora muito relevante. Essas reformas foram muito importantes, mas do ponto de vista fiscal, eu defendo o equilíbrio fiscal.”SustentabilidadeEm relação à sustentabilidade, Renan Filho disse que o Brasil é o grande exemplo no uso de biocombustíveis e que o país dá o exemplo ao mundo.Ele defendeu também que o Brasil caminhe para o modelo de mobilidade elétrica, mas sem abandonar os ganhos com etanol. “A gente tem uma matriz energética limpa, a gente tem os biocombustíveis, a gente também está fazendo uma transição para o elétrico, não tão rápida quanto os ricos, porque o povo deles pode comprar carro elétrico mais do que o nosso. Só por esse motivo.” Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp Sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial, o ministro se disse favorável ao estudo no local. “Se tiver pouco petróleo, deixa lá. Agora, se tiver muito petróleo, pode um país como o Brasil abrir mão de uma riqueza dessa natureza?”, perguntou. Leia também Alckmin comemora redução de tarifas, diz que está na 'direção certa', mas fala em 'distorção' que precisa ser corrigida Por unanimidade, STF torna Eduardo Bolsonaro réu por coação *Com informações do Estadão Conteúdo