Em uma corrida contra o tempo para evitar um colapso financeiro, os Correios planejam um profundo plano de reestruturação que pode levar ao fechamento de 700 agências e à demissão de 10 mil empregados em todo o Brasil.A estatal tenta obter um empréstimo de R$ 10 bilhões em apenas 15 dias para conseguir honrar seus compromissos.A situação financeira da empresa é crítica. O plano inicial era conseguir um financiamento de R$ 20 bilhões, mas a proposta não atraiu o interesse de nenhum banco.Agora, os Correios tentam obter metade desse valor, R$ 10 bilhões, com uma condição crucial: a garantia do Tesouro Nacional. Isso significa que, se a empresa não quitar a dívida, a conta será paga pelo governo.Os números revelam a gravidade do cenário. Após um pico de lucro em 2021, com R$ 2,2 bilhões, os resultados da estatal despencaram. Desde 2022, a empresa só acumula prejuízos. De acordo com o balanço mais recente, apenas no primeiro semestre deste ano o resultado negativo foi de R$ 4,37 bilhões.Para reverter o quadro, a empresa discute um plano de reestruturação junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) com medidas drásticas para a redução de gastos:Corte de Pessoal: Abertura de um plano de demissão voluntária para cortar 10 mil dos 86 mil empregados atuais.Fechamento de agências: Das mais de 10 mil agências existentes, 700 podem ser fechadas.O post Em crise financeira, Correios podem fechar 700 agências pelo Brasil apareceu primeiro em Vitrine do Cariri.