O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que o Advogado-geral da União, Jorge Messias, não enfrenta resistência entre os senadores. Segundo Wagner, não há qualquer tipo de de “aresta” com os diferentes segmentos da Casa, o que reforça o ambiente político favorável à indicação de Messias ao Supremo Tribunal Federal (STF).Messias é o nome preferido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a cadeira de Luís Roberto Barroso no STF (Supremo Tribunal federal). Outro nome cotado é o de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado, que segue como o nome preferido do Congresso Nacional. Leia Mais Como no caso de Collor, Moraes pode decretar prisão imediata de Bolsonaro Não estou preocupado em atender governo ou oposição, diz Hugo à CNN Lula cita "desenvoltura" de Margareth e diz: "Está querendo ser candidata" Após a indicação de Lula, o nome escolhido é sabatinado na CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado e depois ainda precisa da aprovação no plenário da Casa.Apesar de Pacheco ter uma “simpatia” no Senado, como o próprio Jaques Wagner pontuou, o líder do governo na Casa acredita que a torcida por um nome preferido não preocupa.“Até o momento que o presidente mande a sua indicação é razoável essa torcida pelo nome que cada um prefere. Depois que ele mandar o nome, seja ele qual for, acho que as pessoas acolhem uma demanda do presidente”, afirmou Jaques Wagner.O líder ainda lembra os planos de Lula para Pacheco: “O presidente já disse que o sonho dele era que o Rodrigo fosse candidato a governador de Minas. Ele acha que a pessoa nesse momento que tem mais musculatura”.Segundo Jaques Wagner, o presidente Lula deve se reunir ainda esta semana com o senador Rodrigo Pacheco para alinhar os planos para 2026. Wagner afirma que esse encontro ainda não aconteceu apenas por uma questão de agenda.Na última quarta-feira (12), o plenário do Senado aprovou, por 45 votos a 26, a recondução de Paulo Gonet no comando da PGR (Procuradoria-Geral da República).Apesar do placar apertado, Jaques Wagner avalia que a aprovação difícil de Gonet no Senado se deu pelo fato de que o procurador denunciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), cenário que, segundo o líder, não deve se repetir com Messias.