Ações da Copel (CPLE3) recuam mesmo com anúncio de JCP; o que explica a queda?

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Negociadas dentro do Ibovespa, as ações da Companhia Paranaense de Energia, mais conhecida como Copel (CPLE3), recuam forte nesta quarta-feira (19), mesmo após a companhia ter anunciado o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP).Por volta das 12h10 (horário de Brasília), os papéis da empresa caíam cerca de 1,80%, negociados a R$ 13,37. Acompanhe o tempo real. new TradingView.MediumWidget( { "customer": "moneytimescombr", "symbols": [ [ "CPLE3", "CPLE3" ] ], "chartOnly": false, "width": "100%", "height": "300", "locale": "br", "colorTheme": "light", "autosize": false, "showVolume": false, "hideDateRanges": false, "hideMarketStatus": false, "hideSymbolLogo": false, "scalePosition": "right", "scaleMode": "Normal", "fontFamily": "-apple-system, BlinkMacSystemFont, Trebuchet MS, Roboto, Ubuntu, sans-serif", "fontSize": "10", "noTimeScale": false, "valuesTracking": "1", "changeMode": "price-and-percent", "chartType": "line", "container_id": "71cc440"} ); Planos para 2026O movimento ocorre após o anúncio de que o conselho de administração da Copel aprovou um novo programa de investimentos (capex) de R$ 17,8 bilhões para os próximos quatro anos.Somente em 2026, a empresa prevê aplicar R$ 3 bilhões, sendo, desse montante, cerca de R$ 1,9 bilhão direcionado ao segmento de Distribuição.Já a área de Geração e Transmissão de Energia deverá receber aproximadamente R$ 1 bilhão em aportes, destinado à modernização das estruturas, ao aumento da capacidade de geração e ao reforço das linhas de transmissão.O valor restante será alocado nas áreas de Comercialização, Serviços e Holding, dando suporte às iniciativas estratégicas do grupo.ProventosOntem, a companhia também anunciou o pagamento de R$ 1,1 bilhão em Juros sobre Capital Próprio (JCP), referentes ao lucro do exercício em andamento, movimento que não é suficiente para segurar a queda dos papéis.A distribuição ocorrerá em 19 de janeiro de 2026 para os acionistas com posição em 30 de dezembro de 2025. A partir de 2 de janeiro do ano que vem, as ações passarão a ser negociadas “ex-proventos”.Novo MercadoA Copel também está na fase final de migração para o Novo Mercado da B3, segmento que reúne empresas com os mais altos padrões de governança corporativa – um avanço que, segundo o BTG Pactual, tende a aumentar a liquidez das ações.Na segunda-feira (17), a companhia informou a aprovação da conversão mandatória de todos os papéis preferenciais (PNA) em ordinários (ON) e preferenciais classe C (PNC), sendo estes últimos resgatáveis. Cada PNA será convertida em uma ON e uma PNC.O processo integra as etapas previstas na AGE de agosto de 2025, voltadas à simplificação da estrutura societária e à entrada da empresa no Novo Mercado.Segundo a Copel, a migração deve atrair investidores estrangeiros de longo prazo e garantir direitos iguais de voto e de dividendos. A conclusão está prevista para o fim de 2025.Ata do FED e o balanço da Nvidia movimentam os mercados; confira análise no Giro do Mercado:Queda nos lucrosEntre julho e setembro deste ano (3T25), vale lembrar, a Copel registrou lucro líquido de R$ 383,1 milhões, retração de 68,5% em relação ao mesmo período de 2024.A empresa também apurou um resultado operacional medido pelo Ebitda recorrente de R$ 1,3 bilhão, avanço anual de 7,8%.