Sebastião Coelho defende “reação a altura” após prisão de Bolsonaro

Wait 5 sec.

Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, o desembargador aposentado Sebastião Coelho usou as redes sociais para atacar a decisão de Alexandre de Moraes que ordenou a prisão do ex-presidente nas dependências da Polícia Federal, em Brasília.O magistrado classificou a ordem como “intolerância religiosa, abuso de poder” e convocou brasileiros para uma “reação a altura”.“Então brasileiros, chegou a hora. Não temos mais o que esperar. Esse é o momento da nossa reação. Vamos conversar, nos articular e vamos para uma reação pacífica, mas forte na altura desse arbítrio que está sendo cometido”, convocou o magistrado aposentado.Veja: Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Sebastião Coelho (@desembargadorsebastiaocoelho)Segundo coelho, a prisão de Bolsonaro também sinaliza que os oficiais generais das Forças Armadas, Exército e Marinha poderão ser levados para prisões comuns: “Violando mais uma vez o estatuto dos militares”.“A prisão do presidente Bolsonaro é, a um só tempo, intolerância religiosa e abuso de poder. Intolerância religiosa porque a constituição nos assegura o direito de oração dentro dos templos e ao ar livre. Abuso de poder porque viola o artigo 73, parágrafo único, letra C, da lei 6680, que é o estatuto dos militares”, começou.“Desde a prisão domiciliar do presidente Bolsonaro, em 4 de agosto, nós fizemos várias vigílias naquele mesmo local onde o senador Flávio Bolsonaro (PL) fez o vídeo. No mesmo horário, às 19h. Não tem qualquer novidade. Essa é apenas mais uma desculpa do senhor Alexandre de Moraes violando os direitos fundamentais de Jair Bolsonaro”, declarou.A prisãoBolsonaro foi preso pela Polícia Federal (PF), em Brasília (DF), por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.O pedido de prisão foi feito a Moraes pela PF. A corporação alegou risco de fuga do ex-presidente durante a vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro para frente do condomínio do pai.Na decisão em que autorizou a prisão, Moraes também cita que Bolsonaro violou a tornozeleira eletrônica que usa por volta das 0h deste sábado, de acordo com monitoramento.“O Centro de Integração de Monitoração Integrada do Distrito Federal comunicou a esta SUPREMA CORTE a ocorrência de violação do equipamento de monitoramento eletrônico do réu JAIR MESSIAS BOLSONARO, às 0h08min do dia 22/11/2025. A informação constata a intenção do condenado de romper a tornozeleira eletrônica para garantir êxito em sua fuga, facilitada pela confusão causada pela manifestação convocada por seu filho”, argumentou Moraes.