Ex-líder da MSK Invest é assaltado e mantido refém com família em condomínio de luxo

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O ex-operador da pirâmide financeira MSK Invest, Saulo Gonçalves Roque foi vítima de um assalto no Condomínio Montblanc, em Alfenas (MG), onde ficou como refém com sua família em posse dos criminosos, no dia 11 de novembro.De acordo com informações publicadas pelo Portal Onda Sul, ele chegava em casa quando quatro homens armados o renderam e ficaram por duas horas fazendo graves ameaças contra sua vida. “A gente sabe que você tem dinheiro, se não aparecer vamos te sequestrar e matar”, diziam.Sua mãe e um sobrinho de 14 anos também ficaram reféns dos criminosos na ação. O ex-operador da MSK, acusado de ser um dos principais a causar o prejuízo da pirâmide, disse para autoridades que não entendeu o motivo do ataque, e a polícia civil investiga o caso.Foram levados dinheiro, iPad, relógios e outros itens, em um carro Ford KA que depois estava abandonado próximo de um motel na cidade.Fachada de condomínio onde ocorreu ação criminosa (Foto/Internet).O Livecoins não encontrou Saulo para comentários sobre o sequestro e o fim da MSK Invest.Ex-líder da MSK Invest teve que depor na CPI das Pirâmides Financeiras de Criptomoedas em BrasíliaEm 2023, uma investigação na Câmara dos Deputados no âmbito da CPI das Pirâmides Financeiras de criptomoedas mirou, dentre outras, a empresa MSK Invest. O deputado Aureo Ribeiro foi o responsável por solicitar a Comissão Parlamentar de Inquérito.Naquele ano, a empresa que lesou milhares de brasileiros já estava sem pagar os investidores e ainda enfrentando um processo de liquidação judicial.No dia 18 de agosto de 2023, o deputado federal Carlos Vianna solicitou uma quebra de sigilo de Saulo. “Requer a quebra do sigilo bancário, fiscal, telefônico e de dados, junto a corretoras de criptoativos, de Saulo Gonçalves Roque“, pedido aceito por todos da CPI, menos pelo deputado Glauber Braga (PSOL) que se absteve.Depois disso, no dia 30 do mesmo mês, Roque foi ao seu depoimento e contradisse os fundadores da MSK, Glaidson Tadeu e Carlos Eduardo. Os líderes acusavam ele de ser um operador que se apropriou dos recursos e levou a ruína da empresa que prometia lucros de 5% ao dia.Contudo, ele dizia ser um funcionário com salário fixo que indicava operações de compra e venda apenas, nunca fazendo a gestão. Na CPI ele confessou ainda ter tido uma empresa que prometia 31% ao mês antes de trabalhar na MSK, negócio que também acabou com prejuízo aos investidores.Como ele chegou ao patamar de morar em um condomínio de luxo desde então, não está claro, mas fica claro que criminosos seguem atentos a sua rotina.Fonte: Ex-líder da MSK Invest é assaltado e mantido refém com família em condomínio de luxoVeja mais notícias sobre Bitcoin. Siga o Livecoins no Facebook, Twitter, Instagram e YouTube.