Ibovespa em recorde, Wall Street recua e Bitcoin perde força — e agora?

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O mercado encerrou a última semana em tom positivo, com o Ibovespa (IBOV) mantendo sua tendência de alta e consolidando mais uma sequência expressiva de ganhos, mesmo após sinais pontuais de correção técnica. O índice brasileiro completou cinco semanas consecutivas de valorização, sustentado por fluxo estrangeiro e pelo otimismo global diante da expectativa de cortes de juros nos Estados Unidos, o que segue apoiando o apetite por risco.No exterior, o movimento foi mais misto: S&P 500 e Nasdaq iniciaram ajustes após marcarem recordes recentes, enquanto o dólar futuro segue pressionado, mantendo viés de baixa e acumulando forte queda no ano. Já o Bitcoin perdeu o importante suporte psicológico dos US$ 100 mil, ampliando a correção que começou após atingir sua máxima histórica, em meio a uma realização mais ampla nos criptoativos.Pam Semezzato lança nova mentoria em Day Trade com foco em disciplina e riscoAnálise técnica do IbovespaO Ibovespa (IBOV) manteve o viés altista e encerrou a semana com a quinta valorização consecutiva, mesmo após um breve movimento de correção. O índice vem de uma impressionante sequência de quinze altas seguidas, evidenciando forte presença compradora e renovação de topos. Na última semana, o índice atingiu a máxima histórica em 158.467 pontos, consolidando-se acima dos 150 mil pontos e reforçando o domínio dos compradores no curto prazo.No gráfico diário, observo que o ativo segue acima das médias móveis de 9 e 21 períodos, o que mantém a estrutura de alta, mas com afastamento dos preços e IFR (14) em 84,05 pontos, dentro da zona de sobrecompra — um indicativo de que novas correções podem ocorrer antes da continuidade do movimento. Para seguir com o rali, será necessário romper a resistência na máxima histórica em 158.467 pontos, o que abriria caminho para 158.710, 160.251, 161.761, 163.696 e 166.775 pontos.Por outro lado, caso o índice perca o suporte em 156.500 pontos, poderá iniciar uma correção mais ampla, mirando 155.251, 152.367, 147.578, 143.391 e 140.231 pontos — zonas de defesa importantes para os compradores.Fonte: Nelogica. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo PazAnálise técnica do DólarO dólar futuro segue pressionado, mantendo a tendência de baixa iniciada no fim de 2024. Desde então, o ativo vem renovando mínimas e acumula queda de 14,36% em 2025, refletindo a valorização do real e o maior fluxo estrangeiro para a Bolsa. Na última sessão, registrou leve alta, mas segue abaixo das médias móveis, o que reforça o cenário vendedor no curto prazo.O IFR (14) se encontra em 40,50 pontos, em zona neutra. Para retomar o movimento de queda, o ativo precisa romper o suporte em 5.284,5 pontos, o que abriria espaço para 5.251,5, 5.208 e 5.127/5.087 pontos. Caso o dólar busque recuperação, o movimento comprador será confirmado apenas se houver rompimento da região de 5.347/5.443,5 pontos, com projeções de alta em 5.560, 5.583 e 5.669,5 pontos, podendo estender até 5.783,5 pontos.Fonte: Nelogica. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo PazConfira a análise dos minicontratos:Day Trade hoje: o que esperar dos minicontratos e do Ibovespa nesta segunda (17)Mini-índice (WINZ25): confira os pontos de suporte e resistência nesta segunda (17)Minidólar (WDOZ25): Confira os pontos de suporte e resistência para esta segunda (17)Análise técnica da NasdaqA Nasdaq apresentou leve correção após meses de forte valorização e sequência de recordes. O índice acumula alta de 19,02% em 2025, mesmo após o ajuste de 3,29% em novembro, sendo cotado atualmente a 25.008 pontos. Após renovar a máxima histórica em 26.182 pontos, o índice entrou em fluxo corretivo e voltou a operar abaixo das médias móveis, o que exige atenção para possíveis sinais de reversão.Para retomar a tendência de alta, o índice precisa superar 25.198/25.750 pontos e, em seguida, 26.182 pontos (topo histórico), o que abriria espaço para 26.475 e 26.735 pontos. Já para dar continuidade ao movimento de baixa, o rompimento da faixa de 24.600/24.481 pontos pode levar o índice aos suportes em 24.186, 23.969 e 23.279 pontos.Fonte: TradingView. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo PazConfira mais análises:SMLL avança em 2025, supera Ibovespa e soma 14 ações acima de 100%; confiraBanco do Brasil (BBAS3) tem sinais técnicos de alerta com balanço no radarB3 (B3SA3) mostra força: lucro cresce e ação acumula alta de 33,65% em 2025Com 160 mil pontos na mira, gráfico do Ibovespa se mantém sem sinais de reversãoAnálise técnica do S&P 500O S&P 500 também entrou em fase de correção após renovar sua máxima histórica em 6.920 pontos. No mês de novembro, acumula baixa de 1,55%, mas ainda soma alta de 14,49% em 2025, cotado a 6.734 pontos. O gráfico diário mostra o índice abaixo das médias móveis, o que indica perda momentânea de tração após meses de rali.Para retomar a força compradora, o S&P precisará superar 6.788/6.870 pontos e confirmar o rompimento do topo histórico em 6.920 pontos, abrindo caminho para 6.945 e 7.050 pontos. Já para ampliar o fluxo corretivo, uma quebra dos 6.631/6.550 pontos pode levar o índice a 6.500, 6.416 e 6.296 pontos, regiões que funcionam como suportes-chave.Fonte: TradingView. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo PazAnálise do BitcoinO Bitcoin (BTC) segue pressionado após romper o suporte dos US$ 100.000, o que intensificou o movimento de baixa iniciado após a máxima histórica em US$ 126.199. No mês de novembro, a criptomoeda acumula queda superior a 13%, e a tendência de curto prazo permanece negativa. Caso essa trajetória continue, o ativo pode até zerar os ganhos de 2025, que hoje são modestos.O gráfico diário mostra o BTC consolidado em viés de baixa, com volume vendedor ainda predominante. Para recuperar fôlego, o ativo precisa superar US$ 96.846/US$ 99.700, mirando US$ 106.011, US$ 111.592 e US$ 116.400. Já para seguir com o movimento de queda, a perda da faixa de US$ 94.594/US$ 92.800 pode levar a US$ 88.765, US$ 83.110 e US$ 80.734, com projeção de alvo mais longo em US$ 74.500.Fonte: TradingView. Gráfico diário. Elaboração: Rodrigo PazIFR (14) – IbovespaO IFR (Índice de Força Relativa), é um dos indicadores mais populares da análise técnica. Medido de 0 a 100, costuma-se usar o período de 14. Leitura abaixo ou próxima de 30 indica sobrevenda e possíveis oportunidades de compra, enquanto acima ou próxima de 70 sugere sobrecompra e chance de correção. Além disso, o IFR permite a aplicação de técnicas como suportes, resistências, divergências e figuras gráficas. A partir disso, segue as cinco ações mais sobrecomprados e sobrevendidos do Ibovespa:Fonte: Nelogica. Elaboração: Rodrigo Paz(Rodrigo Paz é analista técnico)Guias de análise técnica:O que é uma linha de tendência na análise gráfica?O que são médias móveis e como usá-la para estratégia de TradeBandas de Bollinger: como usar e interpretar?Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o InfoMoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice.The post Ibovespa em recorde, Wall Street recua e Bitcoin perde força — e agora? appeared first on InfoMoney.