Saiba quem é o traficante do CDC que seria o namorado da “advogata”

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O traficante do Comboio do Cão (CDC) que seria o namorado da advogada Jéssica Castro de Carvalho, 30 anos, presa na quinta-feira (13/11) com um carro de luxo cheio de drogas, armas e munições, é Weslley Raphael Godeiro Vasconcelos da Silva, 33 anos, conhecido como “Bora” (foto em destaque). Leia também Na Mira Veja o que foi apreendido no carro da “advogata” presa por tráfico Na Mira “Advogata” chora ao ser presa com drogas e armas dentro de carro no DF Na Mira Quem é a “advogata” presa com drogas e armas dentro de carro no DF Na Mira “Advogata” presa por tráfico posta sobre fé, fisiculturismo e armas Fotos dos dois juntos, curtindo uma tarde no Lago Paranoá e outras imagens que sugerem um relacionamento amoroso — incluindo um buquê de rosas — começaram a viralizar nas redes sociais neste sábado (15/11).Veja imagens:6 imagensFechar modal.1 de 6Passeio no Lago SulReprodução / Redes sociais2 de 6Advogada com o traficanteReprodução / Redes sociais3 de 6Foto nas redes sociaisReprodução / Redes sociais4 de 6Clube de tiroReprodução / Redes sociais5 de 6Advogada presa por tráficoReprodução / Redes sociais6 de 6Foto na Polícia CivilReprodução / Redes sociaisDa defesa a um suposto relacionamentoA relação entre Jéssica e Weslley Raphael, o”Bora”, pode ter começado em 2020, quando ele era procurado por homicídio qualificado em um crime ocorrido em Planaltina. Porém, sua ficha criminal remonta a anos anteriores:Em 2013, foi detido por tentativa de homicídio,Em 2016 voltou a ser preso por tráfico de drogas,Também responde por posse de entorpecentes, receptação e tentativa de homicídio,Sendo a maioria das infrações registradas na área da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) — a mesma unidade onde Jéssica Carvalho foi detida recentemente.A trajetória de Weslley revela reincidência e crescente envolvimento em crimes violentos. Sua prisão mais recente ocorreu em 10 de novembro deste ano, desta vez por tráfico de drogas e tentativa de homicídio.Durante a abordagem, policiais do 20º BPM perceberam movimentação suspeita; ao se aproximarem, foram recebidos a tiros. Os criminosos fugiram pulando o muro de uma residência, mas as drogas foram apreendidas.Ele estava sob monitoramento eletrônico, mas rompeu a tornozeleira e fugiu. Atualmente, encontra-se procurado pela polícia.Relembre o caso:Jéssica Castro foi presa por policiais militares 20º BPM (Paranoá) e da Patamo, no Paranoá (DF).Dentro do veículo em que ela estava , a Polícia Militar apreendeu diversos tabletes de substância semelhante a skunk.Também foi encontrado um pacote com comprimidos de ecstasy, além de uma pistola 9 mm, com 31 cartuchos.Outras munições de diferentes calibres também foram apreendidas.A “advogata” tem mais de 1.500 seguidores nas redes sociais e se apresenta como uma profissional com sete especializações, incluindo Lei de Drogas e Violência Doméstica.Em suas publicações, compartilha momentos da rotina de trabalho, como algumas visitas à Polícia Civil, participação em batizados na igreja, atividades esportivas, como campeonatos de fisiculturismo, e até portando armas de grosso calibre.Em um post, a advogada disse: “A prisão não afeta apenas quem está atrás das grades; atinge todos ao redor. A cadeia é um fardo compartilhado, e quem sai dela carrega marcas profundas. A ilusão é pensar que apenas o preso sofre.”Fotos:6 imagensFechar modal.1 de 6Apreensão das drogas no carro da advogadaReprodução / PMDF2 de 6Arma e muniçõesReprodução / PMDF3 de 6Postagem nas redes sociais4 de 6Advogada também é fisiculturistaReprodução / Redes sociais5 de 6Atendimento na cadeiaReprodução / Redes sociais6 de 6Sendo batizadaReprodução / Redes sociaisA 6ª Delegacia de Polícia investiga o caso para identificar a origem do material ilícito e possíveis conexões da suspeita com organizações criminosas.PosicionamentosEm nota, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) disse que vai acompanhar as investigações e “apurar possíveis consequências ético-disciplinares, cujo processo correrá em sigilo por força de lei”.A defesa de Jéssica Castro também enviou posicionamento ao Metrópoles. “Na madrugada dos fatos, a advogada deslocava-se para atender um cliente quando seu veículo particular apresentou problemas mecânicos. Diante da urgência do atendimento, o referido cliente emprestou-lhe um automóvel para que pudesse prosseguir no deslocamento. A defesa destaca, de forma categórica, que a Dra. Jéssica não tinha qualquer conhecimento de que havia ilícitos no interior do veículo emprestado, nem possuía meios razoáveis para suspeitar dessa situação”, disse.“A prisão em flagrante decorreu exclusivamente da apreensão realizada no veículo, sem que exista, até o momento, qualquer elemento nos autos que a vincule a organização criminosa ou a atividades ilícitas”, disse.A defesa informou, ainda, que entrará com habeas corpus para obter a liberdade da cliente. “A expectativa é de que ela possa responder ao processo em liberdade, como assegura a legislação penal a réus primários e sem periculosidade concreta demonstrada”, disse.“A Dra. Jéssica não é traficante, não integra organização criminosa e não tinha conhecimento do conteúdo existente no veículo emprestado, devendo prevalecer a presunção de inocência que lhe é constitucionalmente assegurada”, finalizou.