Exames identificaram duas lesões compatíveis com câncer de pele em Jair Bolsonaro (PL), conforme confirmado pelo médico Claudio Birolini, chefe da equipe cirúrgica que o acompanha. As lesões foram diagnosticadas como carcinoma de células escamosas in situ, um tipo de câncer não-melanoma.De acordo com a dermatologista Natasha Crepaldi, esse tipo de câncer é o mais comum do mundo e se divide em dois grandes grupos: melanomas e não-melanomas. O tipo detectado em Bolsonaro pertence ao segundo grupo, considerado menos grave e com bom prognóstico quando diagnosticado precocemente. Leia Mais Câncer de Bolsonaro pode ter sido causado por exposição solar, diz médica Ferida que sangra e não cicatriza pode ser sinal de câncer de pele Câncer de pele: veja sintomas da doença diagnosticada em Bolsonaro Características do diagnósticoO carcinoma de células escamosas é o segundo tipo mais comum entre os não-melanomas, apresentando um grau de gravidade um pouco maior que o carcinoma basocelular. No caso em questão, as lesões foram detectadas em estado inicial, não tendo ultrapassado as camadas superficiais da pele.A especialista explica que esse tipo de câncer é muito comum em áreas da pele cronicamente expostas ao sol sem proteção adequada. O processo ocorre devido a uma desregulação na produção das células da superfície, que se tornam atípicas e cancerígenas.Tratamento e prognósticoCom a remoção total das lesões, não há necessidade de tratamentos adicionais como quimioterapia ou radioterapia. No entanto, será necessário manter um acompanhamento periódico para monitorar possíveis novas lesões. O índice de metástase nesses casos é considerado baixo, inferior a 5%.Veja estado atual e histórico de internações e cirurgias de Bolsonaro Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.