O governo dos Estados Unidos está conduzindo uma análise minuciosa e individualizada sobre possíveis punições a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), após a recente condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A informação foi revelada por fontes do governo americano, que indicam um processo mais complexo do que inicialmente previsto. A apuração é de Edilene Lopes para o Bastidores CNN.O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, não pode aplicar automaticamente a Lei Magnitsky contra outros ministros do STF. O processo requer uma avaliação detalhada de critérios específicos para cada caso.Dificilmente outros ministros enfrentarão sanções no mesmo nível das impostas a Alexandre de Moraes, que teve punições aplicadas por seu papel como relator do processo e como alguém que aplicou punições a Bolsonaro. Leia mais Em meio a risco de sanções, Lula nega financiar Rússia ao comprar petróleo Alcolumbre critica Eduardo nos EUA e diz que tarifas atrapalham o Brasil Barroso diz que não existe "caça às bruxas” e critica sanções dos EUA As possíveis sanções estão sendo analisadas individualmente, considerando o procedimento e o voto de cada ministro. A perda de vistos americanos é apontada como uma das medidas mais prováveis, podendo ser implementada por ordem direta de Marco Rubio.Para sanções econômicas mais severas, no entanto, é necessário um trâmite mais elaborado dentro da Casa Branca. O processo burocrático atual visa determinar se os demais ministros atendem aos mesmos critérios que justificaram as medidas contra Moraes. As punições, quando definidas, serão aplicadas caso a caso e podem variar em intensidade. Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique aqui para saber mais.