Apesar de ligeira desaceleração em setembro, os juros reais do Brasil mantêm o país na segunda posição do ranking global compilado pela MoneYou e Lev Intelligence. Leia Mais Bolsa bate 146 mil pela 1ª vez; veja o que move o pregão desta quarta Fed corta juros nos EUA em 0,25 ponto e prevê ritmo constante de reduções 50% dos brasileiros de classe média e alta têm dívidas no cartão de crédito Com a manutenção da Selic em 15% ao ano, a taxa descontada a inflação é estimada em 9,51% em setembro. O cálculo representa uma ligeira desaceleração ante julho, quando os juros reais eram calculados em 9,76%.O Brasil é superado apenas pela Turquia, onde a taxa é estimada em 12,34%.O levantamento considera os 40 países mais relevantes do mercado de renda fixa mundial nas últimas duas décadas.O Copom (Comitê de Política Monetária) voltou a manter a taxa Selic – que mede os juros básicos do país – em 15% ao ano nesta quarta-feira (17). Esta é a segunda manutenção realizada pelo Banco Central desde que interrompeu o ciclo de aperto monetário em julho. A Selic segue no maior patamar desde 2006.Em suas últimas decisões, o BC já previa manter a taxa de juros em “patamar significativamente contracionista por período bastante prolongado”.A decisão vem em linha com a expectativa do mercado, apurada pelo boletim Focus, que é compilado semanalmente pela própria autarquia.Análise: BC ainda não tem conforto para baixar os juros | Fechamento de MercadoA mediana dos agentes econômicos antevê que a Selic só deve voltar a cair no dia 28 de janeiro de 2026, primeira reunião do Copom no próximo ano, com um corte de 0,25 ponto percentual, a 14,75%.Entenda por que os juros caem nos EUA e sobem no Brasil