O Institute for Quality of Life aponta as cidades mais felizes do mundo para viver e visitar, segundo a pesquisa do Happy City Hub. Nesta 6ª edição do Happy City Index, para avaliar a qualidade de vida, o projeto considera seis temas centrais: cidadãos, governança, meio ambiente, economia, saúde e mobilidade. Baseado em uma citação de Platão, “Esta cidade é o que é porque seus cidadãos são o que são”, o projeto aborda a relação intrínseca entre a qualidade de vida das pessoas e o ambiente em que vivem.Por que o fator “cidadãos” é crucial no Happy City Index?Singapura – Créditos: depositphotos.com / AlexGukBONo núcleo do Happy City Index, a qualidade dos cidadãos é vital. A pesquisa considera aspectos sociais, como solidariedade comunitária, cultura, educação e segurança, como base para um espaço urbano saudável. Os moradores de cidades como Copenhague e Aarhus demonstram orgulho cívico e elevada consciência social. Ao priorizar a educação integral e o engajamento comunitário, estas cidades criam um ambiente em que a felicidade coletiva é possível. Em contraste, cidades com baixos índices de satisfação mostram maiores desafios em áreas como educação e integração social.Além dos cidadãos, o Happy City Index analisa indicadores ambientais e de saúde como poluição, reciclagem e áreas verdes. Em Copenhague, por exemplo, a política de sustentabilidade é prioritária, integrando ciclovias e parques urbanos. Já o eixo da saúde avalia a nutrição, saúde mental e acesso a serviços de saúde, sendo pilares fundamentais nas cidades mais bem classificadas. Essas iniciativas resultam em melhores índices de expectativa de vida e menor prevalência de doenças mentais, gerando um espaço onde viver se torna mais agradável.Bem-estar social: mede a qualidade das relações, senso de pertencimento e apoio comunitário.Participação cívica: avalia o quanto os cidadãos se engajam em decisões locais e políticas públicas.Segurança e confiança: considera a percepção de segurança e a confiança nas instituições e nos vizinhos.Qualidade de vida: reflete o acesso a serviços básicos, lazer e oportunidades culturais.Saúde mental e emocional: destaca a importância do equilíbrio psicológico e da felicidade individual no coletivo.Quais são as cidades mais felizes do mundo?Copenhague – Capital da Dinamarca – Foto: Wikimedia CommonsRanking das 200 principais cidades, o Happy City Index traz no topo Copenhague, na Dinamarca. A cidade oferece bem-estar com seu equilíbrio entre vida urbana e áreas verdes, excelente sistema de transporte público e políticas sociais avançadas. Zurique, na Suíça, segue de perto, com sua combinação de segurança, economia robusta e alto padrão de vida. Singapura, Aarhus na Dinamarca, e Antuérpia na Bélgica, também aparecem no ranking devido a suas políticas de infraestrutura e cuidado ambiental. Com tantos aspectos de qualidade de vida, essas cidades servem como exemplos positivos a serem seguidos.Copenhague, DinamarcaZurique, SuíçaSingapura, SingapuraAarhus, DinamarcaAntuérpia, BélgicaAspectos como o desemprego, custo de vida e renda entram no indicador econômico do Happy City Index. Cidades de alto escalão no ranking, como Zurique, contam com economias fortes, baixas taxas de desemprego e políticas de trabalho flexíveis. Em governança, a participação eleitoral e o acesso a serviços digitais são analisados. Singapura destaca-se com suas políticas transparentes e inovadoras, garantindo aos cidadãos um maior poder de decisão e acesso a informações. A boa governança promove estabilidade e confiança na cidade, impactando diretamente a felicidade do morador.Quais os destaques sobre mobilidade urbana no ranking?Na mobilidade, o índice considera redes de transporte público eficazes e a segurança no trânsito. O índice de acidentes é um fator chave na análise. Aarhus e Singapura garantem a segurança e a eficiência, promovendo um deslocamento tranquilo e reduzindo o estresse nas viagens diárias. Políticas que incentivam o uso da bicicleta e o transporte público reduzem emissões de carbono e aumentam a qualidade de vida urbana. Estes exemplos são importantes para metrópoles em crescimento que aspiram a melhorar a sua infraestrutura de transportes.As cidades podem subir no ranking ao priorizar políticas públicas integradas que abordem os seis temas principais. Investir na educação e nos serviços de saúde mental, bem como em tecnologias verdes e políticas de reciclagem, são formas eficazes de alterar positivamente a qualidade de vida. Governos locais que estabelecem canais de comunicação eficazes com seus cidadãos, promovendo maior participação comunitária, tendem a apresentar avanços significativos. A colaboração entre diferentes cidades também pode gerar inovações compartilhadas, resultando em uma felicidade urbana mais ampla e melhorada. @isaviagens12 Na sua próxima viagem que tal cogitar conhecer ANTUÉRPIA, na Bélgica? Também fica pertinho de trem de Amsterdam (assim como de Bruxelas). #antuerpia #anwerpen #belgium #belgica #destinos #dicasdeviagem ♬ som original – Curtindo pelo Rio FAQ sobre cidades mais felizesQuais são os critérios para determinar a felicidade de uma cidade? O índice considera fatores como saúde, educação, renda, segurança, bem-estar psicológico, engajamento cívico e qualidade de vida urbana.Como o Happy City Index avalia a saúde mental nas cidades? Ele usa pesquisas de bem-estar, taxas de depressão e ansiedade, além de indicadores de acesso a serviços de saúde mental.Por que a participação eleitoral é importante no índice? Alta participação indica engajamento cívico, senso de pertencimento e confiança nas instituições, que influenciam a felicidade coletiva.Que impacto a infraestrutura de transporte tem na felicidade urbana? Transporte eficiente reduz estresse, melhora mobilidade e acesso a oportunidades, contribuindo diretamente para a qualidade de vida.O post Conheça as cidades mais felizes do mundo em 2025 apareceu primeiro em Terra Brasil Notícias.