Embora “Lick It Up” (1983) e “Animalize” (1984) tenham vendido cerca de 2 milhões de cópias cada, o Kiss — diferentemente do que sugeria a letra de “King of the Mountain”, faixa do álbum “Asylum” — não reinava mais no topo. Bandas contemporâneas como Van Halen e Def Leppard já os superavam em muitos sentidos. Com isso, mesmo gerando receita, a Mercury, gravadora do grupo, demonstrava um interesse cada vez menor.Ao iniciar os trabalhos no sucessor de “Animalize”, o principal problema era que Gene Simmons parecia compartilhar da mesma indiferença, não investindo 100% de seus esforços no Kiss. Envolvido com o universo de Hollywood — atuando como ator, empresário e produtor —, Gene esteve ausente de boa parte da produção do disco que se tornaria “Asylum”, deixando praticamente toda a direção da banda nas mãos de Paul Stanley.“Gene simplesmente não se importava”, relembra Paul em sua autobiografia “Uma Vida Sem Máscaras” (Belas Letras, 2015), completando:“Ele aparecia no estúdio depois de passar a noite em claro com alguma banda de quinta categoria que estava produzindo, exausto, trazendo uma música meia-boca que queria enfiar no nosso disco — e que talvez nem fosse dele. Mais uma vez, ele achava que tinha direito a um número fixo de faixas no álbum, mas não entregava nada que valesse a pena. Não dedicava tempo àquilo.”Ainda assim, “Asylum” rendeu mais um disco de ouro para o Kiss. Entenda como.Novos rumos e velhas tensõesQuando o Kiss encerrou a turnê do álbum “Animalize” em 29 de março de 1985, estava claro para Gene Simmons, Paul Stanley e Eric Carr que Bruce Kulick — que havia contribuído com solos de guitarra nas faixas “Murder in High Heels” e “Lonely Is the Hunter” e substituído o enfermo Mark St. John durante quase todo o giro de seis meses — era agora um membro permanente da banda. Com essa formação, o Kiss entraria em uma nova fase que duraria seis anos, até a morte de Carr, em novembro de 1991.Era a primeira vez, desde a formação original, que o grupo demonstrava tanta coesão e determinação — ou pelo menos três quartos dele. Bruce relembra em bate-papo com a Ultimate Classic Rock:“Os caras estavam com fome de manter as coisas funcionando. Especialmente o Paul, que estava muito focado no Kiss. O Gene já estava envolvido em mil outras coisas, tentando ampliar seu império como ator e empresário.”Na época, Gene havia acabado de estrelar o filme “Runaway – Fora de Controle” (1984), no qual interpretava o vilão Dr. Charles Luther. O longa recebeu críticas razoavelmente positivas e, imediatamente, ele foi convidado a participar de uma nova produção: “Procurado: Vivo ou Morto” (1986), estrelado por Rutger Hauer. Simmons seria novamente o antagonista, desta vez na pele do terrorista Malak Al-Rahim.Enquanto Gene se entusiasmava com Hollywood, Paul se sentia cada vez mais abandonado. Para ele, o companheiro de banda havia se tornado um traidor silencioso. Também ficava profundamente irritado com o fato de o colega usar o logotipo do Kiss e sua maquiagem icônica em projetos solo — algo que, segundo ele, exigia sua aprovação formal.“Quando eu o confrontava, ele resmungava desculpas fracas e insinceras, apenas para repetir o comportamento logo depois, como se nunca tivéssemos falado sobre o assunto. Ele fazia o que queria, sem se importar com minhas objeções — ou mesmo com suas obrigações legais. (…) Além de ofensivo e insultante, aquilo me deixava magoado.”Mesmo assumindo boa parte do trabalho criativo e gerencial da banda, Paul era obrigado a dividir os créditos com Gene — algo que se tornava ainda mais incômodo à medida que o baixista começava a reivindicar, em entrevistas, méritos por ideias ou decisões nas quais havia tido pouca ou nenhuma participação.“Mentir e diminuir o meu papel e o dos outros era um ato egoísta e insensível. Aquilo machucava. Gene e eu sempre havíamos concordado que éramos como irmãos. Mas, ao que parece, não compartilhávamos da mesma visão sobre como tratar um irmão.”Em retrospecto, o próprio Gene reconheceu os erros da época. Na autobiografia “Kiss: Por trás da maquiagem” (Belas Letras, 2021), ele admite que sua carreira no cinema estava começando a causar atritos com Paul e com a gravadora.“Eles começaram a se perguntar se eu queria continuar na banda ou investir numa carreira de ator. A resposta é que eu queria tudo. Mas reconheço que isso não era justo com o Paul, que dedicava todo o seu tempo e energia ao Kiss.”Até o final daquela década, Gene atuaria em mais dois filmes: “Operação Stargrove” (1986), onde interpretou dois personagens, e “Soberanos das Drogas” (1990), que contava com um ainda pouco conhecido George Clooney no elenco.Do sofá de Paul Stanley aos palcos da América do SulA partir de junho de 1985, Bruce Kulick mergulhou na composição de “Asylum”, trabalhando alternadamente com Paul Stanley e Gene Simmons. Ele recorda as frequentes visitas ao apartamento de Paul em Manhattan, onde também conheceu o colaborador Desmond Child. Em pouco tempo, já havia material suficiente para as sessões de gravação no renomado Electric Lady Studios de Nova York.A convivência em estúdio com Gene e Paul era, segundo Bruce em depoimento ao biógrafo Ken Sharp em “Kiss: Por trás da máscara” (Companhia Editora Nacional, 2006), desafiadora — mas também essencial para o equilíbrio criativo da banda.“Compor com o Paul e o Gene é interessante. Os dois são muito diferentes entre si e difíceis cada um à sua maneira. O Paul é sempre muito meticuloso. Se estamos gravando e ele não sente que está perfeito, ele me deixa maluco. Às vezes eu dizia: ‘Paul, acho que a música já está no ponto’. O Gene, por outro lado, é mais ousado, cheio de ideias — ele testa mil possibilidades para ver o que cola. Às vezes, eu sentia que a gente tinha encontrado a essência de uma música, mas acabava se perdendo porque o Gene queria experimentar mais coisas. Mais uma vez, lá estava eu dando duro. Gene e Paul vivem em competição, mas acho isso saudável. Eles são como yin e yang, o mocinho e o bandido. E essa dinâmica é valiosa para eles. Às vezes, a qualidade e o potencial de uma música sofrem um pouco, porque um acaba cedendo para o outro — quando, na verdade, deveriam bancar o conflito criativo até o fim. Essa rivalidade os força a se superarem.”Apesar da dedicação, Bruce teve uma participação modesta na composição das faixas. Coassinou apenas três canções: duas com Paul — “King of the Mountain” e “I’m Alive” — e uma com Gene, “Trial by Fire”. Teve, inclusive, menos créditos que Child, responsável por cinco das dez letras do disco. Ainda assim, o maior sucesso de “Asylum” leva apenas o nome de Stanley na ficha técnica.No livro que acompanha a caixa “Kiss: The Box Set” (2001), Paul relembra com detalhes o processo de criação de “Tears Are Falling” em seu apartamento na East 52nd Street, em Nova York.“Escrevi essa música no meu sofá, na sala de estar. Eu tinha uma mesinha de centro com um estúdio portátil — um gravador de fita cassete de quatro canais — e uma bateria eletrônica. Estava assistindo à MTV quando passou um clipe do Eurythmics, da música ‘Would I Lie to You?’. Eu gostei muito do começo daquela faixa. Me lembrou também um pouco de ‘Uptight’, do Stevie Wonder. Basicamente, peguei aquele groove e o riff de guitarra como base para a minha canção.”Em outro trecho do livro, Paul recorda o impacto de ver sua música, nascida de forma tão despretensiosa, ecoando por estádios lotados:“Lembro como fiquei impressionado ao sair em turnê e tocar na América do Sul, ouvindo cem mil pessoas cantarem uma música em uma língua que não era a delas — e pensar que tudo começou na mesinha da minha sala. Aquilo foi mais uma prova do poder do rock and roll.”Estúdios lendários e presenças intermitentesEm julho de 1985, o Kiss entrou no Electric Lady Studios, em Nova York, para dar início às gravações de “Asylum”. Bruce Kulick, que já tinha trabalhado no local — no disco “Everybody’s Crazy” (1985) de Michael Bolton — lembra o quanto foi empolgante voltar àquele “lugar mágico”.“É um lugar mágico, apesar de o Jimi Hendrix ter gravado pouco lá. Mas o fato de ele ter construído o estúdio já o tornava especial. Estar naquele ambiente era algo significativo.”A rotina de gravações, no entanto, revelava um aspecto peculiar da dinâmica do grupo naquele momento.“Para mim, era uma situação estranha, porque o Gene e o Paul nem sempre estavam no estúdio ao mesmo tempo. Por isso, eles não tinham noção do quanto eu estava trabalhando. Às vezes, eu passava três semanas seguidas no estúdio. Mas, ao mesmo tempo, por que eu reclamaria? Eu estava no Kiss, fazendo o que amava: tocando guitarra.”Tal como em “Animalize”, o baixista e produtor Jean Beauvoir, ex-membro da banda The Plasmatics e colaborador frequente de Paul Stanley, voltou a contribuir com baixo e vocais de apoio. Em “Asylum”, ele participa de “Who Wants to Be Lonely” — “sobre o medo que muitas pessoas têm de acabar sozinhas na vida”, explica Jean — e “Uh! All Night”, que Stanley descreve como “a filha de ‘Heaven’s on Fire’ com ‘Tomorrow and Tonight’, nascida num beco escuro”. Ambas as faixas trazem a assinatura de Beauvoir na composição.Em entrevista ao site Vinyl Writer Music, Beauvoir destacou que sua presença em “Asylum” não foi alvo de qualquer resistência, especialmente por parte de Gene Simmons.“Criei as linhas de baixo dessas músicas de forma muito natural — apenas toquei com os dedos aquilo que meu cérebro imaginava. O Gene me deu total liberdade. Não acho que tive uma influência profunda no som do disco como um todo, mas certamente deixei minha marca nessas faixas específicas.”A escolha por incluir músicos de fora nunca foi segredo no universo do Kiss — tampouco algo que preocupasse Paul. Pelo contrário: o frontman sempre defendeu a prática como uma extensão da identidade da banda.“Sempre achei curioso como algumas pessoas se incomodam com o fato de que os quatro integrantes do Kiss nem sempre tocam juntos em todas as músicas — quando, na verdade, isso acontece com praticamente toda banda famosa. Algumas chegam ao ponto de só ter um integrante na gravação. A filosofia é simples: se soa como Kiss, então é Kiss.”Uma explosão de cores… e opiniõesSe o conteúdo musical de “Asylum” dividiu críticas e fãs ao longo dos anos, o mesmo pode ser dito sobre a arte da capa — uma composição visual que ainda hoje provoca reações extremas entre os próprios membros do Kiss.A arte traz os rostos dos quatro integrantes com traços desenhados e sobrepostos por pinceladas coloridas. A escolha das cores — com os lábios pintados segundo as cores tradicionalmente associadas a cada personagem — obedece a um padrão já estabelecido nos tempos de maquiagem: Paul Stanley com roxo, Gene Simmons com vermelho, Eric Carr com verde (como Peter Criss) e Bruce Kulick com azul (herdado de Ace Frehley). A proposta visual, no entanto, passou longe de ser unanimidade.O design do álbum foi criado por Dennis Woloch, veterano responsável por outras capas do Kiss, como “Dynasty” (1979) e “Creatures of the Night” (1982). Segundo ele, a ideia nasceu a partir de uma inspiração trazida por Paul:“A capa de ‘Asylum’ surgiu quando Paul me mostrou um álbum que ele tinha gostado, de uma banda chamada The Motels — ‘Shock’ (1985). Era uma imagem com sobreposição de tinta. A partir disso, fotografei os quatro integrantes, derramei tinta sobre as fotos, e seguimos testando até alguém dizer: ‘Acho que está legal’. Para mim, ficou boa — me remete ao estilo do Andy Warhol.”Bruce relembra: “Quando vi a arte final do disco, achei que tinha um quê de pop art. Mas nem todo mundo gostou, não”. Sem meias-palavras, Gene dispara: “A capa do álbum ficou horrorosa”.Até Paul, um dos principais responsáveis pela concepção do conceito, fez críticas à forma como sua imagem foi retratada:“Também detesto a capa de ‘Asylum’. A maneira como apareço nas fotos era muito reflexo da ‘moda rock’ da época… mas isso não me absolve.”A turnê que ficou só nos EUALançado em 16 de setembro de 1985, “Asylum” rendeu três singles acompanhados de videoclipes — o primeiro álbum do Kiss a atingir tal marca. As faixas escolhidas foram “Uh! All Night”, “Who Wants to Be Lonely” e “Tears Are Falling”, que permaneceu por meses como o videoclipe mais pedido no programa Dial MTV, um dos principais termômetros de popularidade da MTV.Com uma campanha de divulgação fortemente ancorada na emissora e já tendo batido a marca de 500 mil cópias vendidas em seu país natal, o Kiss deu início à turnê do álbum no dia 19 de novembro de 1985, em Little Rock, Arkansas. A produção foi ambiciosa: o palco contava com o maior letreiro com o logo do Kiss já utilizado até então, além de um dos maiores esquemas de iluminação da história do grupo.Em entrevista ao jornalista Greg Prato, reproduzida no livro “Eric Carr: A Biografia” (Belas Letras, 2023), Bob Graw destacou um dos shows mais emblemáticos da turnê: a apresentação de 16 de dezembro de 1985 no Madison Square Garden, em Nova York.“Foi o maior show do Kiss que eu já tinha visto, em termos de pirotecnia e da estrutura do palco. O letreiro com o logo da banda parecia do tamanho de uma cidade. Mudava de cor a cada música. Era gigantesco.”Ainda assim, nem tudo era brilho — ou melhor, havia brilho até demais. Considerado por muitos o “fã número 1” do Kiss, Graw não poupa críticas ao visual do grupo naquele período:“As roupas deles eram uma atrocidade. Tudo tinha brilho. Lembro que o Gene usava uma peruca nessa turnê. Era horrível. E o Paul Stanley com aqueles paetês… meu Deus. Não era o melhor momento deles.”O próprio Paul Stanley reconhece o exagero, atribuindo seu estilo ao auge da influência da MTV:“Durante o auge da MTV, acabei virando uma espécie de garoto-propaganda dos anos 1980. Claro que era outro tempo, mas com brincos de pena, blush e luvas rosa, eu parecia mais uma drag queen do que qualquer outra coisa.”Apesar de sua estrutura e inovações, e embora turnês anteriores tivessem sido globais, a banda optou por restringir a turnê de “Asylum” aos Estados Unidos. A primeira parte do giro teve o Black ‘N Blue (com o futuro guitarrista do Kiss, Tommy Thayer) como banda de abertura, enquanto a segunda fase contou com o W.A.S.P.A decisão de manter os shows apenas nos EUA teve razões práticas, como explica Kulick:“As plateias estavam menores, e isso foi muito decepcionante para o Gene e o Paul. Quando eles ficavam desapontados, todos sentíamos o impacto. A equipe era reduzida, buscávamos formas de cortar custos — viajávamos de ônibus em vez de avião. Mesmo assim, eu pensava: ‘Tudo bem. Ainda estamos tocando em arenas, fazendo rock. E os fãs estão se divertindo’.”Na visão de Mark Adelman, gerente de turnê do Kiss entre 1983 e 1988, o contexto da indústria musical também ajuda a entender os desafios enfrentados:“Houve, sim, uma queda nas vendas de ingressos. O mercado estava mudando (…) Nas duas turnês anteriores, o grande atrativo era o Kiss sem maquiagem — algo que muita gente queria ver. Mas, na turnê seguinte, foi mais difícil manter o mesmo interesse. O que era natural para uma banda que, naquela época, já acumulava 20 anos de estrada.”Curiosamente, nenhum registro ao vivo da turnê “Asylum” foi incluído no box “Kissology II” (2007), com exceção de um breve trecho silencioso usado no menu do DVD.Finalmente, a redençãoEm retrospecto, “Asylum” ocupa uma posição peculiar dentro da discografia do Kiss. Lançado entre o sucesso renovado de “Animalize” e a tentativa de soar como o Bon Jovi de “Crazy Nights” (1987), o disco de 1985 marcou um momento de transição — musical, visual e comercial.Paul Stanley, que foi o principal mentor criativo da banda naquele período, não esconde suas reservas. Em entrevista ao biógrafo Ken Sharp, o vocalista e guitarrista define “Asylum” como “uma tentativa de sequência de ‘Animalize’ que não ficou boa”. E acrescenta:“Com exceção de ‘Tears Are Falling’ e algumas outras faixas, acho que o resto foi um remexido de ideias passadas.”Gene Simmons é mais pragmático. Para ele, o disco cumpriu seu papel essencial: manter o Kiss nas paradas e em evidência no competitivo cenário do hard rock oitentista.Bruce Kulick tem uma visão equilibrada — e talvez generosa — sobre o álbum que ajudou a gravar:“Gostei do disco. Achei que tinha umas músicas muito boas. Mas, por algum motivo, não teve nenhum sucesso que fizesse o mesmo que ‘Heaven’s on Fire’ ou ‘Lick It Up’ fizeram pela banda.”Com o distanciamento do tempo, Kulick acredita que “Asylum” merece ser reavaliado:“Acho que o álbum encontra um bom equilíbrio entre o que se esperava de uma banda de hard rock nos anos 1980 — com guitarras chamativas e exagero — e aquele espírito do rock dos anos 1970, com o qual o Kiss ficou conhecido. Olhando agora com os olhos de 2020, ele se sustenta muito bem e ainda merece reconhecimento.”Entre figurinos extravagantes, experimentações tecnológicas nos palcos e videoclipes de apelo massivo, o Kiss tentava se manter relevante no jogo que ele mesmo ajudou a criar. E, se há algo que a trajetória do grupo ensina, é que até os capítulos menos celebrados são peças fundamentais de sua longevidade. Como resume Bruce:“Eu não sabia por quanto tempo estaria no Kiss. Achava que talvez durasse uns cinco anos. Não imaginava que ficaria por 12 — e que eles ainda continuariam por mais um milhão de anos. É uma loucura. Impressionante.”Kiss – “Asylum”Lançado em 16 de setembro de 1985 pela MercuryProduzido por Paul Stanley e Gene SimmonsFaixas:King of the MountainAny Way You Slice ItWho Wants to Be LonelyTrial by FireI’m AliveLove’s a Deadly WeaponTears Are FallingSecretly CruelRadar for LoveUh! All NightMúsicos:Paul Stanley – vocais, guitarra base, baixo em “Tears Are Falling”Gene Simmons – baixo, vocaisEric Carr – bateria, percussão, backing vocalsBruce Kulick – guitarra solo, backing vocalsMúsicos adicionais:Jean Beauvoir – baixo e backing vocals em “Who Wants to Be Lonely” e “Uh! All Night”Allan Schwartzberg – overdubs de bateria em “Who Wants to Be Lonely”, “Tears Are Falling” e “Uh! All Night”Quer receber novidades sobre música direto em seu WhatsApp? Clique aqui!Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Bluesky | Twitter | TikTok | Facebook | YouTube | Threads.O post A história de “Asylum”, um momento audacioso — e tenso — do Kiss apareceu primeiro em Igor Miranda.