Vereadora aciona MP após Filipe Ret defender Oruam: “MC não é bandido”

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A vereadora de São Paulo Amanda Vettorazzo (União Brasil) anunciou nas redes sociais que acionou o Ministério Público contra o rapper Filipe Ret. O motivo foi a fala do artista durante a abertura de seu show no festival The Town, no Autódromo de Interlagos, em que declarou: “Liberdade ao Oruam, porra. MC não é bandido”. Leia também Na Mira Morador usa pimenta para jovens não transarem com buraco de árvore Na Mira Camaronês do DF tenta comprar comércio de R$ 1,8 mi com grana manchada Na Mira Filho sequestra pai empresário de 74 anos por 12h e rouba R$ 700 mil Na Mira Saiba quanto custa o carro de MC Poze devolvido após ser roubado Para a parlamentar, o uso de um espaço público para defender o cantor carioca Oruam — preso na ala do Comando Vermelho — foi inaceitável.“É inadmissível ele usar um espaço público da cidade de São Paulo para pedir a liberdade de um bandido. Ele disse que MC não é bandido, mas o Oruam é, sim. Está preso hoje na ala do Comando Vermelho”, afirmou Amanda.Veja o vídeo:“Projeto Anti-Oruam”A polêmica se soma ao histórico de críticas da vereadora ao trapper. Em janeiro, ela apresentou um Projeto de Lei que pretende proibir a Prefeitura de contratar artistas que façam apologia ao crime ou ao uso de drogas.Na época, Amanda escreveu em suas redes: “Quero proibir o Oruam de fazer shows em São Paulo! Chega de cantores de funk e rap fazendo apologia explícita ao crime organizado. Facções são inimigas e devem ser tratadas como tal. Em São Paulo, não!”A proposta passou a ser apelidada de “Projeto Anti-Oruam”, em referência ao cantor de trap.O que diz o Projeto?No texto enviado à Câmara, Amanda argumenta que é preciso proteger crianças e adolescentes de conteúdos que façam apologia ao crime organizado ou às drogas em eventos financiados pelo poder público.Segundo a vereadora, esses conteúdos aceleram a chamada “adultilização infantil”, ao expor menores a temas inadequados para sua idade e maturidade psicológica.A reportagem entrou em contato com o Ministério Público de São Paulo e com a parlamentar, mas até o momento não obteve resposta.