Irã suspenderá cooperação com órgão nuclear se sanções da ONU forem restabelecidas

Wait 5 sec.

O Irã suspenderá a cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) se as sanções da ONU forem efetivamente restabelecidas, advertiu neste sábado (20) a principal autoridade de segurança nacional, depois que o Conselho de Segurança das Nações Unidas deu luz verde a essa medida. O Conselho de Segurança da ONU aprovou na sexta-feira o restabelecimento das sanções internacionais contra o Irã por seu programa nuclear em 28 de setembro, a pedido da França, do Reino Unido e da Alemanha.“Apesar da cooperação do Ministério das Relações Exteriores com a Agência (da ONU, a AIEA) e da apresentação de propostas para resolver a questão, as ações dos países europeus suspenderão de fato o caminho da cooperação”, afirmou o Conselho Superior de Segurança Nacional em uma declaração transmitida pela televisão. Esse organismo, que tem a última palavra no Irã em matéria de segurança, é dirigido pelo presidente Masud Pezeshkian. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp Em virtude de uma lei aprovada pelo Parlamento em julho, o Irã suspendeu sua cooperação com a AIEA após a guerra de 12 dias desencadeada em 13 de junho por um ataque de Israel em território iraniano. O Irã criticou a agência da ONU por não ter condenado os ataques israelenses e, posteriormente, americanos, que tiveram como alvo suas instalações nucleares.No entanto, no início de setembro, a República Islâmica aceitou retomar sua cooperação com a AIEA, após acertar um novo marco. O aval dado na sexta-feira pelo Conselho de Segurança da ONU ao restabelecimento das sanções, que haviam sido suspensas em 2015 após a assinatura de um acordo nuclear entre o Irã e várias potências, é uma decisão que ainda pode ser revertida antes do prazo de 28 de setembro. Leia também Trump ameaça Venezuela com consequências 'incalculáveis' caso não aceite seus presos de volta ONU permite que presidente palestino discurse por vídeo na Assembleia Geral após recusa de vistos pelos EUA *Com informações da AFP