Bélgica, Malta e Luxemburgo reconhecem Estado palestino

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Bélgica, Malta e Luxemburgo anunciaram o reconhecimento do Estado Palestino nesta segunda-feira (22), na Assembleia Geral da ONU, que acontece em Nova York.As nações se juntam a outros 145 outros países que já reconheceram um Estado Palestino.O primeiro-ministro de Luxemburgo, Luc Frieden, disse que seu país que a medida reforça um “compromisso com a esperança”.“É o início de um compromisso renovado com a esperança, um compromisso com a diplomacia, com o diálogo, com a coexistência e com uma solução de dois Estados. Com a ideia frágil, mas ainda possível, de que a paz pode prevalecer”, disse Frieden.O premiê relembrou a história da ONU e disse que a decisão de reconhecer o Estado Palestino está alinhada com os valores consagrados pela coalizão.“Há momentos na história em que a causa da paz exige tanto clareza moral quanto coragem política”, Frieden iniciou seus comentários, dizendo que hoje “é um desses momentos na história”. Leia mais Presidente da Autoridade Palestina pede que Hamas “entregue as armas” França reconhece oficialmente o Estado da Palestina Assembleia Geral da ONU: Entenda como funciona  O primeiro-ministro de Malta, Robert Abela, disse que o país apoia o direito de Israel de existir ao lado de um Estado Palestino democrático.Ele disse que uma solução de dois Estados seria o “pior resultado possível” para o Hamas e disse que o grupo palestino não deveria ter nenhum papel em um futuro governo palestino.“Se os palestinos conseguem enxergar um caminho pacífico e realista para a nacionalidade e a autodeterminação, isso enfraquece fatalmente os apelos decisivos do Hamas”, disse o primeiro-ministro.O primeiro-ministro da Bélgica, Bart De Wever, afirmou que seu país está se juntando a outras nações no reconhecimento de um estado palestino para dar um “forte sinal político e diplomático ao mundo”.No entanto, o líder belga acrescentou que o reconhecimento legal de um Estado Palestino só poderá prosseguir “quando todos os reféns forem libertados e todas as organizações terroristas, como o Hamas, forem removidas da governança da Palestina”.“A condução efetiva das relações diplomáticas com o novo estado da Palestina, incluindo a abertura da embaixada belga e a conclusão de acordos internacionais, será realizada assim que os objetivos da Declaração de Nova York forem alcançados”, acrescentou De Wever.