Auxiliar de Haddad teme aporte a Correios: “Não vemos com bons olhos”

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O secretário-executivo do ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou nesta segunda-feira (22/9) que a equipe econômica enxerga com reticencias a possibilidade de realizar aportes do Tesouro Nacional para socorrer os Correios.“Não vemos com bons olhos”, declarou Durigan. Ele afirmou que se reuniu com representantes do setor financeiro que demonstraram preocupação com relação ao pagamento de empréstimos realizados pela estatal. No entanto, avaliou que um possível aporte seria a última alternativa, já que o governo tem preocupação na medida. Leia também Igor Gadelha Partido de Motta cobra Lula a privatizar Correios Brasil Correios suspendem pagamentos com cartão após investigação da PF Negócios Prejuízo dos Correios quintuplica no 2º trimestre, para R$ 2,6 bilhões Durigan afirmou ainda que o governo tem compromisso de dar suporte aos Correios, mas não existe nenhum encaminhamento sobre aportes do Tesouro. Para o secretário, o ministério da Fazenda está disponível para ajudar os ministérios envolvidos na resolução do problema da empresa pública, mas ainda não existe um acordo sobre possíveis aportes.Ele disse também que o governo trabalha com três etapas de reestruturação dos Correios, de curto, médio e longo prazo, sendo a primeira etapa a alteração na presidência da empresa.Emmanoel Schmidt Rondon foi escolhido para presidir a estatal e substituir Fabiano Silva dos Santos, que estava demissionário desde o início de julho após dificuldades no quadro orçamentário da empresa.