O Brasil tem mais cabeças de gado do que pessoas, mostram dados da PPM (Pesquisa da Pecuária Municipal 2024) divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com o levantamento, há 238,2 milhões de bovinos no país.Isso significa que a quantidade de cabeças de gado no país é 11,6% maior do que o total de pessoas. Segundo o IBGE, a população brasileira era de 213,4 milhões de habitantes até 1º de julho de 2025.Em 2024, a população de cabeças de gado registrou uma leve queda de 0,2%. Apesar disso, foi o segundo maior número da série histórica, superando apenas o do ano anterior. Leia Mais Decisão do Cade sobre moratória da soja tem potencial de influenciar Brics Latam encomenda da Embraer 24 aviões E2 e 50 opções de compra Pix Parcelado: BC deve oficializar funcionalidade neste mês; entenda O efetivo de galináceos – aves de pequeno a médio porte – também é maior do que a população brasileira. Haviam 277,5 milhões de galinhas no país e 1,6 bilhão de galináceos em 2024. Santa Maria de Jetibá (ES) lidera a produção.Os dados divulgados pela PPM mostram também que o Brasil produziu 5,4 bilhões de dúzias de ovos ou 64,8 bilhões de unidades, o que dá mais de 300 ovos por habitante.A produção de ovos registrou uma alta de 8,6% em comparação a 2023. Trata-se do maior volume desde o início da série histórica, em 1999.A produção de leite também bateu recorde. No ano passado, 35,7 bilhões de litros foram produzidos, movimentando R$ 87,5 bilhões. Embora a produção tenha crescido, houve queda no número de vacas ordenhadas, que caiu para o menor nível desde 1979.Outro recorde foi registrado na produção de mel, que atingiu 67,3 milhões de quilos. A região Nordeste respondeu por 39,4% do total. Paraná e Piauí lideram a produção.Já a piscicultura cresceu 10,3%, somando 724,9 mil toneladas. Quase 70% da produção é de tilápia. No período, a produção de camarão atingiu 146,8 mil toneladas.No ano, o valor de produção dos principais produtos de origem animal alcançou R$ 121,1 bilhões em 2024, alta de 8,2%.Eventos climáticos geram perda de US$ 84 bi a seguradoras em 2025