O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), indicou a ministros do STF e do governo Lula que trabalha para rejeitar a urgência do projeto da anistia e aprovar, como alternativa, um projeto para reduzir penas.Nas conversas reservadas, Motta diz que o projeto alternativo reduziria em, no máximo, oito anos a pena à qual Jair Bolsonaro foi condenado pela trama golpista — o ex-presidente foi sentenciado a 27 anos e três meses de prisão.3 imagensFechar modal.1 de 3O ex-presidente Jair BolsonaroHUGO BARRETO/METRÓPOLES@hugobarretophoto2 de 3O presidente da Câmara, Hugo MottaVINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto3 de 3O ex-presidente Jair BolsonaroMichael Melo/Metrópoles @michaelmeloA ideia do projeto articulado por Motta seria reduzir as penas para os crimes de abolição do Estado Democrático de Direito e de tentativa de golpe. A proposta também prevê que as penas pelos dois crimes não podem se somar.No STF e no governo, porém, a ideia tem sido vista com ceticismo. O temor é de que o atual presidente da Câmara não consiga barrar a urgência da anistia, que pode ser votada na quarta-feira (17/9), no plenário da Casa. Leia também Igor Gadelha Para barrar anistia, Gleisi pede que ministros liguem para deputados Igor Gadelha Lula nega apoio à PEC da Blindagem e vê influência de cacique em texto Igor Gadelha PL tenta ampliar PEC da Blindagem para tratar de imunidade parlamentar Igor Gadelha PL torna Eduardo Bolsonaro líder para tentar salvar mandato dele Ministros do STF como Alexandre de Moraes, relator do inquérito do golpe, têm feito questão de ressaltar a interlocutores que não fecharam qualquer acordo com Motta prevendo votação da anistia ou de redução das penas.