Madeleine McCann: Suspeito de envolvimento no caso é solto na Alemanha

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Um alemão que está sendo investigado pelo desaparecimento da menina britânica Madeleine McCann, há 18 anos, foi solta da prisão nesta quarta-feira (17) após cumprir uma pena em um caso não relacionado, informou a polícia.O homem, identificado pela mídia como Christian Brueckner, cumpria uma sentença de sete anos de prisão, decorrente de uma condenação de 2019 pelo estupro de uma mulher americana de 72 anos em Portugal.Ele deixou a cadeia em Sehnde, no norte da Alemanha, na manhã desta quarta-feira. Caso Madeleine McCann: Suspeito se recusa a falar sobre desaparecimento Suspeito do caso Madeleine é absolvido em acusação de abuso sexual Caso Madeleine McCann: Polícia encerra busca por provas em Portugal Em junho de 2020, promotores alemães disseram que ele estava sendo investigado por suspeita de assassinato em conexão com o desaparecimento de McCann em 3 de maio de 2007, de um complexo de apartamentos no resort português da Praia da Luz. As autoridades afirmaram que presumiram que a menina estivesse morta.Desde então, a polícia realizou mais buscas em Portugal. Mas o suspeito, que negou qualquer envolvimento no desaparecimento dela, não foi indiciado no caso.A investigação não é afetada pela sua libertação. Ele também continua sendo suspeito na investigação sobre o desaparecimento de McCann conduzida pela Polícia Metropolitana do Reino Unido, que afirma que ele recusou o pedido de depoimento.Seu advogado, Friedrich Fülscher, alega que as acusações contra o suspeito teriam sido feitas há muito tempo se houvesse provas suficientes.O homem de 48 anos passou muitos anos em Portugal, incluindo no resort algarvio da Praia da Luz, na época do desaparecimento.Investigadores no Reino Unido, Portugal e Alemanha continuam investigando o que aconteceu na noite em que Madeleine, de 3 anos, desapareceu. Ela estava no mesmo quarto que o irmão e a irmã — gêmeos de 2 anos — enquanto seus pais, Kate e Gerry, jantavam com amigos em um restaurante próximo.O suspeito foi julgado no ano passado por vários crimes sexuais não relacionados, que teria cometido em Portugal entre 2000 e 2017, e foi absolvido em outubro.O juiz presidente disse que as provas eram insuficientes para uma condenação, que o tribunal ouviu testemunhas não confiáveis ​​e que algumas delas foram influenciadas por reportagens da mídia sobre o réu.O tribunal estadual de Hildesheim afirmou que não pode divulgar legalmente se ele terá que cumprir alguma condição após sua libertação.Mas Fülscher confirmou à emissora pública regional NDR que seu cliente será obrigado a usar uma etiqueta eletrônica no pé, comparecer regularmente aos serviços de liberdade condicional e entregar seu passaporte. A revista alemã Der Spiegel foi a primeira a noticiar essa decisão, sem citar fontes.Ele ainda terá que comparecer ao tribunal em 27 de outubro em Oldenburg, no noroeste da Alemanha, em um caso no qual é acusado de insultar um funcionário da prisão. Um tribunal distrital da cidade o condenou a seis semanas de prisão por isso, mas a defesa recorreu.