Sônia Braga recorda romance com Robert Redford: ‘Queria saber sobre o Brasil’

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A morte de Robert Redford, aos 89 anos, trouxe à tona lembranças afetivas da atriz Sônia Braga, 75, que relembrou o vínculo especial com o astro hollywoodiano, com quem teria vivido um romance na década de 1980.Em uma homenagem publicada nesta quarta-feira (17), Sônia Braga destacou que Redford foi responsável por seu primeiro longa-metragem nos Estados Unidos, “Rebelião em Milagro” (1988), dirigido por ele. Segundo a atriz, o trabalho não apenas marcou o início de sua carreira internacional, mas também rendeu experiências pessoais memoráveis.Assista ao trailer de Rebelião em Milagro“Fiz meu primeiro longa nos Estados Unidos a convite do Robert Redford. Por conta do filme, ele me apresentou um dos lugares mais lindos do mundo: Novo México”, escreveu Braga, destacando a intensidade rara e o olhar inquieto do ator.A atriz recordou ainda a dedicação de Redford à perfeição nas filmagens: cenas eram refeitas diversas vezes para atingir o que ele chamava de “instante perfeito”, especialmente durante a chamada “hora mágica” do pôr do sol. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por @SoniaBraga Oficial (@insonbra)Além do cinema, os dois compartilhavam momentos de intimidade e descobertas. Braga relembrou viagens, conversas sobre o Brasil e a paixão do ator por flores.Entre as filmagens, conversávamos sobre tudo: a vida, as flores, os lugares. Ele queria saber muito sobre o BrasilA atriz também citou experiências em Sundance, onde caminhavam longas distâncias colhendo flores selvagens, e refletiu sobre como essas lembranças continuam a inspirá-la: “Às vezes, ao caminhar por NY e fotografar minhas pequenas flores, me vêm lembranças perfeitas: uma caminhada tranquila, uma flor rara, o cheiro da terra. A natureza é isso: linda, poderosa, capaz de nos aproximar”.No texto, Sônia Braga reforça o legado de Robert Redford não apenas no cinema, mas na forma como ele inspirava conexões humanas, lembrando que, mesmo em tempos conturbados, é nas coisas que nos unem que devemos pensar.