Zema diz que CGE de MG já suspeitava de ilegalidades no setor da mineração

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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta quarta-feira (18) que a Controladoria-Geral do Estado já suspeitava de irregularidades no setor de mineração antes mesmo da operação da Polícia Federal que revelou um esquema de fraudes em licitações e crimes ambientais. Batizada de Operação Rejeito, a investigação aponta a participação de servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente em uma organização criminosa responsável pela venda de licenças ambientais a mineradoras que atuavam ilegalmente em áreas preservadas do estado.Durante coletiva, Zema classificou como “absurdo” o envolvimento de servidores públicos no esquema. “É algo que abomino pessoalmente e que combato arduamente. Uma das bandeiras do meu governo é o enfrentamento da corrupção”, declarou. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp O governo mineiro já havia se pronunciado após a deflagração da operação. O secretário de Comunicação, Bernardo Santos, anunciou o afastamento de quatro servidores investigados. Outros dois, entre eles o ex-presidente da Fundação Estadual de Meio Ambiente, Rodrigo Gonçalves Franco, já haviam sido exonerados anteriormente. Segundo a Polícia Federal, os projetos minerários ligados ao esquema têm potencial econômico superior a R$ 10 bilhões, com lucro líquido estimado em R$ 9 bilhões. A Justiça determinou o bloqueio de R$ 15,5 milhões em bens dos investigados. Leia também Justiça autoriza quebra de sigilo de cartões corporativos do Corinthians em investigação sobre gastos suspeitos Barroso valida regra da reforma sobre aposentadoria por invalidez