O mini-índice (WINV25), ou Ibovespa futuro, fechou esta sexta-feira (19) em alta de 0,19%, aos 147.011 pontos, em um pregão de variações modestas marcado pelo vencimento de opções sobre ações na B3.Segundo a análise técnica do BTG Pactual divulgada mais cedo, o ativo segue com viés positivo e pode buscar novas máximas. Para a continuidade do movimento, é necessário o rompimento da resistência em 148.000 pontos, o que confirmaria um pivô de alta com próximos alvos em 150.230 e 152.850.Os suportes imediatos, do outro lado, estão nas médias de 21 e 50 períodos, em 146.600 e 145.645, respectivamente.Já o dólar futuro para outubro avançou 0,51%, cotado a R$ 5,3470.SAIBA MAIS: O Money Times reuniu as recomendações de mais de 20 bancos e corretoras em um conteúdo gratuito e completo para você investir melhorPara o ativo, após a queda de ontem, os analistas do BTG Pacutal apontaram que ele encontrou suporte próximo da região dos 5.280 e realizou um recuo até a resistência da média de 50 períodos.O movimento de hoje, porém, não invalida a tendência de queda, e uma reversão só seria considerada caso o preço rompa os 5.400 pontos. Para dar continuidade à baixa, é preciso que o ativo volte a operar abaixo dos 5.300.Dia esvaziado impacta mini-índice e dólar futuroDo lado fundamentalista, a agenda esvaziada limitou maiores oscilações ao longo do dia.Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street avançaram: o S&P 500 subiu 0,47%, o Nasdaq Composite ganhou 0,69% e o Dow Jones fechou com alta de 0,36%.A semana foi marcada por sucessivas máximas no Brasil e no exterior, após o Federal Reserve (Fed) cortar os juros em 25 pontos-base, para o intervalo de 4% a 4,25%, e sinalizar novas reduções em 2025. No Brasil, o Banco Central manteve a Selic em 15% ao ano, reforçando que a taxa deve permanecer nesse patamar por período prolongado.O dólar futuro, por sua vez, acompanhou o movimento da moeda no exterior e encerrou em alta moderada frente ao real, em linha com a valorização frente a outras divisas globais.O DXY, que mede a força da moeda americana frente a uma cesta de moedas de países desenvolvidos, subia 0,29% pelas 18h, aos 97,64, se recuperando após uma sequência de quedas.O economista-chefe do Itaú, Mário Mesquita, destacou em relatório que a tendência de curto prazo ainda favorece o real.“O cenário externo benigno, com enfraquecimento global do dólar, deve permitir que o real siga operando em níveis mais apreciados no curto prazo. Para o ano que vem, no entanto, o estreitamento do diferencial de juros, o prêmio de risco e o cenário desafiador das contas externas limitam perspectivas mais favoráveis.”