A polícia de São Paulo prendeu o quarto suspeito envolvido no assassinato do ex-delegado chefe da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes. William Silva Marques, de 36 anos, entregou-se às autoridades no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), na capital paulista, acompanhado de seu advogado. Marques é proprietário de um imóvel em Praia Grande onde o crime teria sido planejado. O brutal assassinato ocorreu há uma semana, quando Fontes foi alvejado com mais de 20 tiros de fuzil, a apenas 650 metros da prefeitura, logo após sair do trabalho.A prisão de William Silva Marques marca a quarta detenção relacionada a este caso de grande repercussão. A primeira suspeita a ser detida foi Dahesly Oliveira, de 25 anos, acusada de transportar o fuzil utilizado no crime de Praia Grande para o ABC Paulista. Em seguida, Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como Fofão, foi preso por supostamente dar carona a um dos envolvidos após o crime. No sábado (20), Rafael Marcel Dias Simões também se entregou à polícia em São Vicente, aumentando a lista de detidos.Apesar das prisões, a investigação ainda enfrenta desafios, pois outros três suspeitos permanecem foragidos: Felipe Avelino da Silva (conhecido como Masquerano), Flávio Henrique Ferreira de Souza e Luiz Antônio Rodrigues de Miranda. A polícia está intensificando os esforços para capturar esses indivíduos e esclarecer todos os detalhes do crime. Um policial militar, irmão de William Silva Marques, foi ouvido durante as investigações, mas acabou liberado por falta de evidências que o ligassem ao assassinato.*Com informações de Danúbia Braga Leia também Delegados pressionam Tarcísio por mais proteção após morte de Ruy Fontes Ex-delegado assassinado em SP era jurado de morte pelo PCC, aponta relatório do MP *Reportagem produzida com auxílio de IA