O ministro Alexandre de Moraes negou nesta terça-feira (17) o pedido de soltura do general da reserva Mário Fernandes, acusado de liderar o plano “Punhal Verde e Amarelo”, destinado à tentativa de golpe de Estado. Moraes argumentou que a liberdade do general representa risco às investigações em curso, além de manter a garantia da ordem pública e a instrução criminal. O ministro ressaltou que não houve alteração nos fatos que justifiquem a revogação da prisão preventiva decretada desde novembro de 2024.Mário Fernandes é acusado de crimes graves, incluindo organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e dano qualificado ao patrimônio público. Ele foi chefe substituto da Secretaria Geral da Presidência da República no governo Bolsonaro e, segundo as investigações, atuou junto a outros oficiais de alta patente para incentivar e estruturar ações visando o golpe. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp Além do general, Moraes também manteve a prisão preventiva de um réu ligado ao chamado Núcleo 3 da mesma investigação: o tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo. Ele tem participação comprovada no esquema criminoso que tentou subverter a ordem democrática.*Reportagem produzida com auxílio de IAPublicado por Nátaly Tenório Leia também Governo costura redução de penas com Motta e aliados de Lula dizem que presidente não será contrário Barroso rebate alegações do governo Trump sobre Bolsonaro: 'Não existe caça às bruxas ou perseguições políticas'