A Tenda (TEND3) é a queridinha do BTG Pactual entre as construtoras de baixa renda. O banco reiterou a sua recomendação de compra, com preço alvo de R$ 44 até 2026, representando um potencial de alta de quase 70%.A ação foi um dos destaques do Money Picks desta segunda-feira (22), apresentado pela repórter Juliana Caveiro. O programa traz atualizações nas recomendações por parte dos analistas ao longo da semana.CONFIRA: Veja os ativos mais recomendados por grandes bancos e descubra como diversificar sua carteira com as escolhas favoritas do mercado; acesse gratuitamenteOs analistas consideram que a Tenda superou os problemas de 2021 e 2022 (que envolviam obras pouco rentáveis) e agora voltou a gerar caixa e a entregar margens semelhantes às dos concorrentes.A Tenda está entrando em projetos de faixas de renda mais alta dentro do Minha Casa Minha Vida (MCMV), o que oferece melhor retorno e mais velocidade na entrega e na venda dos imóveis. O programa MCMV, por oferecer crédito subsidiado, segue com a demanda aquecida mesmo em cenário de juros altos.Segundo o banco, a Tenda pode se beneficiar tanto do ambiente de juros altos (sustentada pelos subsídios do MCMV) quanto de um futuro ciclo de corte de juros, que impulsionaria outros segmentos.Vivara e NaturaOutro destaque do programa foi a Vivara (VIVA3). Após um período de mudanças na diretoria, os analistas estão ganhando mais confiança em relação às ações.Em reuniões recentes, a empresa demonstrou foco em eficiência e em um bom uso do capital e do dinheiro em caixa. Segundo a XP Investimentos, o conselho tem atuado mais na estratégia e se aproximado da diretoria na execução, o que dá segurança para o longo prazo.A XP mantém recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 32, apostando na governança. Já o Bradesco BBI segue neutro, preferindo aguardar por mais visibilidade.A Natura (NTCO3) também chamou atenção na últimas semana com a venda da Avon International. O valor oficial da transação foi de uma Libra, mas o acordo inclui pagamentos futuros atrelados ao desempenho e valores contingentes, podendo somar até 60 milhões de libras ao balanço da empresa.Segundo os analistas, o impacto financeiro direto é quase irrelevante, mas a venda é um passo estratégico gigante para a Natura simplificar a sua operação e focar no que é essencial, movimento que o mercado aprova.A XP mantém recomendação de compra para a Natura, vendo a operação e os resultados positivos com bons olhos.Como recomendação bônus da semana, o BTG Pactual sugeriu a compra para as ações da São Martinho (SMTO3). Com o preço alvo em R$ 39, o banco vê um potencial de alta de cerca de 120% para os papéis.Os analistas consideram a empresa destacada no setor agrícola, sustentada por fatores como: uma base de ativos “incomparável”; menores custos de produção; alocação consciente de capital; um valuation atrativo; e elevada margem de segurança contra a queda do preço do açúcar.O papel caiu cerca de 23% no ano, mas os analistas sugerem que a recuperação pode começar com um foco na produção de etanol em regiões onde o prêmio do açúcar não compensa. A São Martinho faz parte da carteira das 10 small caps mais promissoras da bolsa do BTG.Para mais detalhes sobre essas análises e para decidir se vale ou não colocar essas ações na sua carteira, acompanhe o Money Picks no canal do Money Times no YouTube.CONFIRA: Quais as criptomoedas mais recomendadas agora? O Crypto Times elaborou um e-book gratuito com as indicações; veja como receber