O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e sua comitiva de autoridades brasileiras desembarcaram em Nova York, Estados Unidos, neste domingo (21).O petista terá como foco a participação na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), na qual, anualmente, chefes de Estado do mundo todo discursam e debatem as principais pautas da geopolítica.Pelo rito histórico, o Brasil sempre começa a ordem de fala. O evento começa na terça-feira (23). Leia Mais Trump diz que assassinato de Kirk foi ataque aos ideais conservadores Autoridades e empresas chegam a acordo para garantir acesso a Machu Picchu Ataque de Israel mata cinco, incluindo crianças, no Líbano, diz ministério Porém, a agenda de Lula já começa nesta segunda-feira (22). Às 12h, no horário de Brasília, o mandatário tem uma audiência com o diretor-executivo do TikTok, Shou Zi Chew.Às 16h, participa da Conferência Internacional de Alto Nível para a Solução Pacífica da Questão da Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados. Por fim, às 19h, Lula se encontra com o rei a rainha da Suécia.Na quarta-feira (24), o petista participa da segunda edição do evento “Em Defesa da Democracia e Contra o Extremismo”, articulado pelo próprio junto dos presidentes do Chile, Gabriel Boric; da Espanha, Pedro Sánchez; da Colômbia, Gustavo Petro; e do Uruguai, Yamandú Orsi.O governo norte-americano não foi convidado ao evento sob a justificativa de que as ações dos Estados Unidos sob Trump não cabem dentro de um evento que faz a defesa da democracia e busca uma articulação contra o extremismo no mundo, principalmente em um momento em que Washington faz questionamentos à democracia brasileira e ataca instituições, como o sistema eleitoral e o Judiciário.Mesmo passando pelos EUA, fontes indicaram à CNN que Lula não deve se reunir com Trump.O presidente da República embarcou acompanhado pelos ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Camilo Santana (Educação), Marina Silva (Meio Ambiente), Márcia Lopes (Mulheres), Jader Barbalho (Cidades), Sônia Guajajara (Povos Indígenas) e Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública).O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também deveria integrar a comitiva. Além da Assembleia Geral, Padilha havia sido convidado a participar da conferência internacional da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde).Mas após a demorada liberação de visto, os EUA restringiram a circulação da autoridade brasileira a cinco quarteirões em Nova York. Na última semana, Padilha cancelou a viagem, culpando as restrições impostas pelo governo norte-americano.Com informações de Jussara Soares, Pedro Moreira e Priscila Yazbek, da CNN