Ibovespa futuro sobe forte, rompe resistência e ganha tendência de alta; Dólar futuro fica estável

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O Ibovespa futuro para dezembro (WINZ25), ou mini-índice, subiu forte nesta segunda-feira (15), fechando com alta de 1,18%, aos 162.870 pontos.Segundo a última análise técnica do BTG Pactual, o rompimento das resistências de 159 e 160 mil, que seguraram o ativo na maior parte da semana passada, sinalizaria uma possível retomada do movimento comprador.Já o dólar futuro para janeiro (WDOF26) ficou estável, a R$ 5,433. Segundo o BTG, a perda de força recente, no entanto, dá sinais de que o ativo voltará a se aproximar dos R$ 5,40. A tendência predominante permanece de baixa no longo prazo.Dólar futuro e cenário externoO movimento do dólar futuro destoou da tendência externa. Por volta das 17h (horário de Brasília), o DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, como euro e libra, caía 0,08%, aos 93.321 pontos.O dólar futuro ganhou força nas últimas horas da sessão com fluxo típico de fim de ano, com a saída de moeda estrangeira em remessas ao exterior, além da fraqueza das commodities.No exterior, a divisa perdeu força ante as moedas fortes, na expectativa por uma bateria de dados nos Estados Unidos. Em destaque, o relatório oficial de empregos (payroll) deve ser divulgado amanhã e o índice de preços ao consumidor (PCE, na sigla em inglês) – referência inflacionária para o Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA) – na próxima sexta-feira (19).Ibovespa futuro e cenário internoNo cenário doméstico, o Ibovespa futuro reagiu a novos dados de atividade econômica.O Banco Central reportou que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) registrou queda de 0,20% em outubro ante a projeção do mercado de alta de 0,10%. No mês anterior, a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) havia registrado queda de 0,20% ante agosto.No ano, o IBC-Br acumula avanço de 2,40% e um ganho de 2,50% no acumulado de 12 meses.Após o dado, a curva de juros chegou a precificar cerca de 75% de probabilidade de corte de 25 pontos-base da Selic em janeiro, contra cerca de 25% de chance de manutenção da taxa básica, segundo a analista Laís Costa, da Empiricus Research.