Caminhar nas ruas colombianas exige atenção redobrada, pois o Código Nacional de Trânsito da Colômbia não perdoa infrações de quem anda a pé. A legislação aplica multas reais que surpreendem turistas desavisados acostumados com a flexibilidade das leis viárias brasileiras.Como funciona a lei de trânsito na Colômbia?A Lei 769 de 2002 atua como um manual rigoroso que organiza o comportamento nas vias urbanas e rurais. O texto estabelece uma hierarquia de prioridade clara, onde quem caminha possui direitos de proteção, mas também deveres fiscalizados com rigor.O objetivo central é reduzir conflitos em um cenário onde pedestres, ciclistas e motoristas dividem o mesmo espaço. A norma serve de base para políticas de mobilidade que não toleram descuidos, independentemente do meio de transporte utilizado.Oficial aplicando multa de trânsito – Créditos: depositphotos.com / KzenonPedestre paga multa se atravessar fora da faixa?Atravessar fora da faixa ou ignorar passarelas não gera apenas buzinadas, mas punições financeiras imediatas e pesadas. A legislação prevê uma multa equivalente a um salário mínimo diário, custando cerca de 47.450 pesos colombianos em valores atuais.Essa postura rígida visa coibir comportamentos que obrigam motoristas a realizar manobras bruscas e perigosas. A fiscalização entende que a imprudência do pedestre coloca em risco a segurança coletiva de todo o sistema viário.Quais os riscos para turistas brasileiros no trânsito do país?O principal choque cultural envolve o fim da sensação de impunidade comum nas ruas das cidades do Brasil. A responsabilidade civil é levada a sério, e causar um acidente por imprudência pode resultar em processos judiciais complexos para estrangeiros.Entenda os principais riscos e mudanças de comportamento exigidos para evitar problemas legais durante sua estadia no país vizinho:Risco financeiro imediato: atravessar em locais proibidos gera cobrança monetária, algo raramente aplicado no Brasil.Proibição de costurar o trânsito: caminhar entre veículos parados ou lentos é infração grave por reduzir a visibilidade.Infraestrutura obrigatória: o uso de passarelas e semáforos é mandatório por lei, e não uma escolha opcional.Consequências legais: pedestres imprudentes podem ter que pagar indenizações caso causem acidentes ao desviar de carros.Trânsito de carros – Créditos: depositphotos.com / XXLPhotoComo evitar acidentes e penalidades nas ruas colombianas?A adaptação exige que o pedestre incorpore a atenção plena normalmente cobrada apenas dos condutores de veículos automotores. Respeitar a sinalização viária deixa de ser apenas uma medida de segurança física para se tornar uma estratégia de proteção financeira.Programas de educação no trânsito reforçam que a prevenção começa em escolhas rotineiras feitas em poucos segundos. A recomendação é utilizar sempre faixas demarcadas e evitar a circulação em pistas exclusivas para carros ou trens.Quais normas locais devem ser respeitadas para garantir uma viagem tranquila?A convivência harmônica nas cidades colombianas depende do respeito mútuo e do cumprimento estrito das normas por todos os integrantes do trânsito. Essa dinâmica reforça a necessidade de estar atento às regras locais para garantir uma experiência segura:O código prioriza a vida, mas cobra disciplina rígida do pedestre para garantir sua proteção jurídica.Brasileiros devem abandonar hábitos como ignorar faixas de segurança para evitar prejuízos.Multas e processos são riscos reais para quem descumpre as normas de circulação urbana.Leia também: Isenção de IPVA em 2026 vale para 15 modelos de carros; veja se o seu está na listaO post Quem anda a pé na estrada também pode receber multa aplicada por agentes de trânsito apareceu primeiro em Terra Brasil Notícias.