Cláudio Cinti celebra a vida após transplante renal: “Renascimento”

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Após passar por um transplante de rim, Cláudio Cinti conversou com a coluna Fábia Oliveira sobre o momento mais delicado e transformador de sua vida. O ator relembra a madrugada em que recebeu a ligação que mudaria tudo e descreve a mistura de medo, esperança e emoção ao saber que havia um órgão compatível. “Senti meu corpo trêmulo na hora, uma emoção que não cabia em mim”, contou.O impacto da experiência vai além da cirurgia. Cláudio diz que a relação com o tempo, com o corpo e com a própria vida ganhou novos contornos depois de enfrentar uma septicemia grave e, agora, o transplante. “Passei a dar valor às coisas que até então podiam passar batidas, como contemplar a natureza”, afirmou, destacando uma mudança profunda de perspectiva. Leia também Fábia OliveiraClaudio Cinti passa por transplante de rim: “Muito feliz” CelebridadesAtor Claudio Cinti pede ajuda financeira após transplante de rim Na entrevista à coluna, ele também reforça a importância da doação de órgãos e a confiança no sistema brasileiro de transplantes. “Acreditem no sistema de transplantes, que é sério no Brasil, e estimulem as pessoas a se tornarem doadores. Eu sou a prova viva disso”, disse.5 imagensFechar modal.1 de 5Cláudio Cinti Reprodução/Cláudio Cinti 2 de 5Cláudio Cinti Reprodução/Cláudio Cinti 3 de 5Cláudio Cinti Reprodução/Cláudio Cinti 4 de 5Cláudio Cinti Reprodução/Cláudio Cinti 5 de 5Cláudio Cinti Reprodução/Cláudio Cinti Para Cláudio Cinti, a palavra que define este momento é clara e direta: “Renascimento”. Em recuperação, superando as expectativas médicas e já projetando o futuro, o ator fala sobre planos profissionais, o desejo de voltar ao trabalho e as expectativas para 2026: “No campo pessoal, acima de tudo, muita saúde. No campo profissional, muitos trabalhos”, resumiu.Leia a entrevista completa com Cláudio Cinti:Como foi receber a notícia de que tinha um rim compatível com você?Foi um telefonema na quinta-feira, dia 11/12, por volta das 23h, pedindo que eu estivesse no hospital às 7h munido de todos os exames e documentos, pois havia um time compatível, sendo que existia a possibilidade de transplante já que foram selecionados dois pacientes e eu era a segunda opção. Senti meu corpo trêmulo na hora, uma emoção que não cabia em mim.O que passou pela sua cabeça no momento em que entrou na sala de cirurgia?Já na sala de cirurgia, depois de saber que vieram os dois rins do doador e que enfim seria transplantado em mim, a sensação era de renascimento, eu ali sendo preparado para a cirurgia e ao lado o órgão que em questão de minutos estaria funcionando em mim, uma sensação incrível.De que forma essa experiência transformou sua relação com o corpo, o tempo e a própria vida?Me transformou completamente, desde de quando no ano passado tive a septicemia e fiquei entubado e quase fui a óbito, minha maneira de lidar com a vida mudou. Passei a dar valor as coisas que até então podiam passar batidas, como contemplar a natureza por exemplo, a cuidar melhor de mim e dar mais atenção ao entorno.O que você diria hoje para quem está na fila de um transplante de órgão?Na verdade não é fila, é lista, pois independente da ordem de chegada e sim de compatibilidade. Então, eu diria que tenham fé, que acreditem no sistema de transplantes, que é sério no Brasil, e que estimulem as pessoas a se tornarem doadores, eu sou a prova viva disso.Depois de viver essa experiência, como você enxerga a importância da doação de órgãos no Brasil?Encaro como sempre encarei, acreditando e confiando no sistema de captação e transplantes de órgãos, com seriedade total.Como está sendo o processo de recuperação e adaptação à nova rotina após o transplante?Estou me recuperando super bem, superando as expectativas dos médicos, cicatrização tranquila, voltei a urinar em quantidade normal, sem fazer hemodiálise e com perspectiva de alta em breve, tendo que continuar o repouso em casa.Você pediu ajuda financeira para se manter pelos próximos meses em que não poderá trabalhar. Como as pessoas podem te ajudar?Como sabem, tenho como principal profissão a carreira de ator, onde no momento estou sem contrato fixo, e como plano B tenho um taxi que eu mesmo dirijo já há 16 anos. Em ambas funções trabalho no momento como autônomo, tendo que ficar de repouso pelo menos pelos próximos dois ou três meses. Ficarei mais uma vez sem fonte de renda, por isso amigos e parentes encabeçam uma campanha para arrecadar meios para que eu possa sobreviver até conseguir voltar a trabalhar, seja com arte ou com o taxi.Quem quiser e puder ajudar, pode fazer um Pix direto pra mim no Bradesco, CPF 842.368.417-20, em meu nome, Claudio Vidal Cinti.Quais projetos profissionais você já consegue vislumbrar para este novo ciclo?Pretendo de verdade que me escalem para projetos novos, sejam em TV, teatro, cinema… Em breve voltarei com as Oficinas de Teatro, Dança e Música no projeto Retiro em Movimento, no Retiro dos Artistas, além também de retomar o trabalho com o taxi.O que você espera de 2026, tanto no campo pessoal quanto profissional?No campo pessoal, acima de tudo, muita saúde. No campo profissional, muitos trabalhos.Quais são seus maiores desejos e metas para os próximos anos?Meu maior desejo é manter a saúde em dia e a meta é voltar com tudo ao mercado de trabalho.Você se sente mais seletivo ou mais aberto a novos desafios daqui para frente?Sempre aberto a novas possibilidades de trabalhos e encarar novos desafios.Se pudesse resumir esse momento da sua vida em uma palavra ou sentimento, qual seria?Renascimento.Que mensagem você gostaria de deixar para o público que acompanha sua trajetória e torceu por sua recuperação?Só tenho muito que agradecer a todos e todas que desde o início estiveram por perto, ainda que as vezes de longe, torcendo e me ajudando de todas as formas. Cheguei a receber mais de 500 mensagens por dia, de todas as partes do Brasil. Muita gratidão!