Após ser preso no Paraguai, o ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques foi transferido para Brasília e está preso preventivamente no 19º Batalhão da Polícia Militar no Distrito Federal, conhecido como Papudinha, localizado no Complexo Penitenciário da Papuda.A Papudinha é uma unidade da Polícia Militar adaptada para custodiar presos que, por questões de segurança, não podem ficar junto aos detentos comuns. O local costuma abrigar principalmente policiais e agentes de forças de segurança pública condenados. Flávio se torna conhecido e ganha tração, diz diretor do Paraná Pesquisas Crise pode levar o São Paulo à série B, diz comentarista SP tem piscinas públicas para aliviar o calor do verão; conheça lista Na ocasião da prisão do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, foi divulgado um vídeo mostrando as instalações da unidade. A cela do ex-ministro conta com itens como geladeira, cama de casal e televisão. O espaço tem área coberta de 54,76 metros quadrados e área eterna de 10,07 metros, destinada ao banho de sol, com possibilidade de prática de exercícios físicos, em ambiente reservado e sem controle de horário. Veja abaixo:Veja local onde Anderson Torres está preso | BASTIDORES CNNA estrutura também inclui pronto atendimento de um posto de saúde, com dois médicos clínicos, três enfermeiros, dois dentistas, um assistente social, dois psicólogos, um fisioterapeuta, três técnicos de enfermagem, um psiquiatra e um farmacêutico.Até o momento, não foi divulgado se Silvinei Vasques está em uma cela com estrutura idêntica à de Anderson Torres ou se divide o espaço com outros detentos.Vasques foi preso na madrugada de sexta-feira (26), em Assunção, no Paraguai, ao tentar embarcar em um voo com escala no Panamá e destino final em El Salvador. Ainda na sexta, ele foi entregue às autoridades brasileiras e retornou ao país por Foz do Iguaçu (PR).Informações preliminares indicam que o ex-diretor teria rompido a tornozeleira eletrônica e viajado de carro de Santa Catarina até o Paraguai. Para tentar embarcar, ele apresentou documentos em nome de um cidadão paraguaio que havia registrado extravio da identidade.Na semana passada, Silvinei Vasques foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão por participação no plano de golpe de Estado.