A proibição de marcas de azeite de oliva pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reacende a atenção sobre a segurança dos alimentos disponíveis nas prateleiras brasileiras. Em 2025, o órgão determinou que todos os lotes de duas marcas específicas fossem retirados de circulação: LA VENTOSA e SANTORINI, decisão que envolve não apenas a suspensão da venda, mas também a orientação para apreensão dos produtos, uma vez que a procedência do conteúdo não pôde ser confirmada pelos órgãos de controle.Azeite de oliva – Créditos: depositphotos.com / AntonMatyukhaO que motivou a proibição de azeite de oliva pela Anvisa?A empresa Caxias Comércio de Gêneros Alimentícios era responsável pelo envase do azeite LA VENTOSA, enquanto a Intralogística Distribuidora Concept figurava como responsável pela marca SANTORINI. Inconsistências nos registros e nos dados cadastrais das empresas levantaram dúvidas sobre a real origem dos azeites e impossibilitaram a verificação de sua segurança.Nesse contexto, a expressão proibição de azeite de oliva pela Anvisa está diretamente ligada a irregularidades documentais relacionadas aos CNPJs das empresas envolvidas. Auditorias e cruzamentos de dados mostraram que os registros não correspondiam às exigências legais para fabricação e distribuição de alimentos, elevando o risco de adulteração, misturas e contaminações.Quais marcas de azeite de oliva foram proibidas no Brasil?A proibição das marcas LA VENTOSA e SANTORINI se soma a outras restrições aplicadas nos últimos anos, em uma estratégia contínua de fiscalização. Diversas marcas se apresentavam como azeite de oliva extra virgem, mas, após análise, mostraram-se fora dos padrões esperados ou com origem não comprovada.Entre as marcas que já sofreram medidas de retirada do mercado estão:AlmazaraEscarpas das OliveirasAlonsoQuintas D’OliveiraComo funciona a fiscalização de azeites de oliva no Brasil?A fiscalização de azeite de oliva no Brasil ocorre em diferentes etapas da cadeia: importação, distribuição, armazenamento e venda ao consumidor final. A Anvisa atua em conjunto com as Vigilâncias Sanitárias estaduais e municipais, enquanto o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foca na produção e importação de óleos vegetais e azeites.Quando há suspeita de irregularidade, as autoridades adotam procedimentos padronizados para analisar o produto e a documentação. Essa atuação integrada busca prevenir infrações sanitárias, coibir azeites clandestinos ou falsificados e, em casos de fraude comprovada, aplicar sanções administrativas mais severas.Quais procedimentos são adotados na investigação de irregularidades?Em situações de suspeita, o poder público segue um fluxo de verificação técnica e documental para garantir que apenas azeites regulares permaneçam no mercado. Isso envolve avaliação laboratorial, conferência de rótulos e checagem de dados das empresas responsáveis pelos produtos.Entre as principais medidas adotadas pelas autoridades sanitárias estão:Coletar amostras do azeite para análise laboratorial.Verificar rótulos, laudos e certificados de origem.Cruzar dados de CNPJ, endereços e responsáveis técnicos.Interditar lotes até a conclusão da investigação.Determinar a apreensão e o recolhimento, se a irregularidade for confirmada.Quais cuidados o consumidor deve ter ao comprar azeite de oliva?A escolha de um azeite de oliva seguro depende de hábitos simples na hora da compra, especialmente diante das proibições recentes e da atuação da Anvisa e do Mapa. Verificar registros, rótulos e condições de venda ajuda a reduzir significativamente a chance de consumo de produtos clandestinos ou adulterados.Algumas recomendações práticas podem orientar o consumidor a fazer escolhas mais seguras:Checar se a marca possui registro válido na Anvisa ou está regularizada junto aos órgãos competentes.Consultar, sempre que possível, se há notificações de proibição relacionadas à marca ou ao lote.Observar a rotulagem: data de validade, país de origem, nome e CNPJ do fabricante ou importador.Desconfiar de produtos com preço muito abaixo da média do mercado.Evitar a compra de azeite sem procedência clara ou vendido em locais sem armazenamento adequado.Registrar denúncia às autoridades sanitárias em caso de suspeita sobre a qualidade do produto.Qual é a importância da rastreabilidade e da informação clara ao público?O episódio envolvendo a proibição de azeite de oliva pela Anvisa evidencia a relevância da rastreabilidade na cadeia de alimentos. Produtos com origem comprovada, documentação regular e rotulagem transparente permitem que o consumidor conheça tipo de azeite, forma de extração, país produtor e eventuais certificações de qualidade.Em um mercado cada vez mais atento à qualidade, a atualização constante de listas de produtos proibidos e de orientações oficiais torna-se decisiva para orientar compras mais seguras. O acompanhamento de comunicados da Anvisa e do Mapa, aliado a práticas básicas de verificação no momento da compra, cria uma barreira importante contra a circulação de azeites de oliva irregulares no Brasil.O post Anvisa bane 2 marcas de azeite e alerta os consumidores brasileiros apareceu primeiro em Terra Brasil Notícias.