Líderes europeus, incluindo Reino Unido, França, Alemanha e UE (União Europeia), emitiram uma declaração conjunta com a Ucrânia nesta terça-feira (21), apoiando o apelo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por um cessar-fogo nas atuais linhas de batalha com a Rússia.“Apoiamos firmemente a posição do presidente Trump de que os combates devem cessar imediatamente e que a atual linha de contato deve ser o ponto de partida das negociações”, afirmou o comunicado.Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, planejam se encontrar em Budapeste, capital da Hungria, país membro da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e da UE que manteve relações amistosas com Moscou durante toda a guerra na Ucrânia. Trump diz que não acredita que a Ucrânia possa vencer guerra contra Rússia Trump e Zelensky têm "total clareza" sobre próximos passos, diz embaixadora Trump pede a Zelensky e Putin que parem com "matança" e fechem acordo Anteriormente, a Rússia exigiu que a Ucrânia cedesse mais território antes de um cessar-fogo, enquanto a Ucrânia e seus aliados europeus há muito tempo pedem a interrupção imediata dos combates para que as negociações possam ocorrer.Trump pediu um cessar-fogo nos moldes atuais após se encontrar com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky na Casa Branca na sexta-feira (17).O comunicado afirma que os líderes europeus se reunirão ainda esta semana em uma cúpula da UE e no formato da “coalizão dos dispostos” de países que apoiam a Ucrânia.Zelensky participará da reunião da coalizão dos dispostos na sexta-feira (24), em Londres.A coalizão — formada pela França e pelo Reino Unido em fevereiro — vem mantendo negociações há meses em vários níveis para tentar definir planos sobre quais países poderiam contribuir militarmente para a Ucrânia e para impedir a Rússia de atacá-la novamente quando houver uma trégua final.“Devemos aumentar a pressão sobre a economia e a indústria de defesa da Rússia até que Putin esteja pronto para fazer a paz. Estamos desenvolvendo medidas para usar todo o valor dos ativos soberanos imobilizados da Rússia para que a Ucrânia tenha os recursos de que necessita”, acrescentou o comunicado desta terça-feira (21).