O governo da China acusou formalmente os Estados Unidos de realizarem ataques cibernéticos contra o Centro Nacional de Serviço de Tempo, órgão responsável por regular e sincronizar todos os relógios do país. Segundo a denúncia, as invasões teriam ocorrido entre 2022 e 2024 e representam uma grave ameaça à segurança nacional chinesa.Um ataque a este órgão central teria o potencial de desestabilizar toda a infraestrutura chinesa. Por possuir um único fuso horário (o horário de Pequim) para todo o seu vasto território, atividades essenciais como transportes (trens e aeroportos), agricultura e a vida urbana dependem da sincronização precisa fornecida pelo centro. Um mau funcionamento, portanto, poderia causar um efeito cascata em diversos setores críticos da nação.A acusação se insere em um contexto de crescente animosidade e desconfiança entre as duas maiores potências mundiais, que já travam uma guerra tarifária. A espionagem e os ataques cibernéticos são um campo de batalha constante, com países ocidentais, como Reino Unido e Alemanha, frequentemente acusando Pequim de espionagem, alegações que o governo chinês nega. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp Por sua vez, os Estados Unidos também negaram as acusações feitas pela China. A troca de acusações aumenta a tensão diplomática entre os dois países, que podem ter um encontro entre seus líderes na Coreia do Sul, durante reunião da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC).*Com informações de Luca Bassani Leia também Netanyahu confirma candidatura para as eleições de 2026 em Israel Acordo no Japão abre caminho para Sanae Takaichi se tornar primeira mulher a ocupar cargo de primeira-ministra *Reportagem produzida com auxílio de IA