BTLG11 eleva dividendos e lucro supera R$ 29 milhões em agosto

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BTLG11 eleva dividendos e lucro supera R$ 29 milhões em agostoO fundo imobiliário BTLG11 reportou lucro líquido de R$ 29,579 milhões em agosto de 2025, abaixo dos R$ 45,699 milhões de julho. O resultado operacional líquido (NOI) somou R$ 28,824 milhões, enquanto o resultado imobiliário atingiu R$ 33,111 milhões no mês. Em setembro, a gestão elevou o valor dos dividendos para R$ 0,79 por cota, o maior patamar dos últimos oito meses, em linha com a estratégia de geração de valor ao cotista.Com o aumento, os proventos corresponderam a um dividend yield anualizado de 9,5%, reforçando a atratividade do ativo no cenário atual. A receita de aluguel foi afetada por um desconto retroativo concedido a um inquilino durante renegociação contratual, efeito pontual que deve ser revertido no mês seguinte, com a retomada da cobrança integral.A valorização nas cotas acompanhou a melhora da rentabilidade. Os dividendos do BTLG11 contribuíram para um retorno de 4% em setembro, com a alta das cotas impulsionada por um ambiente macroeconômico mais benigno e pela entrada de ETFs internacionais que ampliaram a demanda por FIIs logísticos. A base de investidores alcançou 401.755 cotistas, recorde histórico, ante pouco mais de 15 mil em 2019, quando a atual administração gestão.BTLG11: destaques operacionaisEntre os destaques operacionais de agosto, o BTLG11 registrou um NOI de R$ 28,824 milhões e resultado imobiliário de R$ 33,111 milhões. A carteira soma 33 propriedades, duas em processo de venda, e ABL total de 1,3 milhão de m², com cerca de 90% dos ativos em São Paulo, refletindo a relevância logística do estado. A vacância financeira do fundo imobiliário BTLG11 está em 1,7%. Perfil do portfólio: logística (95%), industrial (4%) e varejo (1%). Nos contratos, 65% são do tipo típico e 35% atípico; o indexador predominante é IPCA (97%), seguido pelo IGP-M (3%).O ativo BTLG Campinas atingiu ocupação plena após locação de 1.300 m² para uma empresa de logística, em contrato de cinco anos e condições de mercado, reduzindo a vacância. Outra frente relevante foi o andamento de aquisição dos ativos do SARE11, estimado em R$ 448 milhões, sujeito a trâmites usuais, incluindo direito de preferência dos locatários, com conclusão esperada para outubro.Após a efetivação da transação, a gestão do BTLG11 divulgará detalhes da alocação e impactos no portfólio. Com liquidez média diária de R$ 7 milhões em 2025 e crescente base de investidores, o FII consolida sua posição entre os mais negociados da bolsa, sustentado por expansão de rendimentos e gestão ativa.