A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, afirmou neste domingo (5) que o governo atua para impedir que fraudadores atuem no CPNU (Concurso Público Nacional Unificado).A primeira etapa da prova é realizada nesta tarde em todas as regiões do país. Na quinta-feira (2), a PF (Polícia Federal) promoveu operação para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes a concursos públicos.“Acho que é muito importante ter tido essa operação antes da data de hoje. É muito importante, porque justamente essa quadrilha não vai poder atuar nesse concurso, e essa parece ser uma das principais quadrilhas que atuaram em fraude de concurso”, disse em entrevista a jornalista durante visita a um local de prova, em Brasília. Leia Mais: CNU 2025: Ministra visita local de prova e comemora comparecimento CNU 2025: Provas começam em todo o país com previsão de alto comparecimento AGU pede para plataformas coibirem desinformação e fraudes sobre CNU 2025 A operação da PF, segundo a ministra, contou com a contribuição e trocas de informações da primeira edição do CPNU, realizada no ano passado.“A gente já tinha feito toda uma análise para reforçar ainda mais a segurança. Eu quero dizer para as pessoas, fiquem tranquilas, porque o nosso compromisso é que quem fizer a prova de forma honesta, correta e passar, poderá entrar e não deixará ninguém que fraudou entrar no lugar dessas pessoas”, disse.A ministra afirmou que três pessoas envolvidas em fraudes em concursos anteriores foram afastadas. Outras três são investigadas. Como a CNN mostrou, as da PF indicaram fraudes no CPNU e em certames das polícias civis de Pernambuco e Alagoas, da Universidade Federal da Paraíba, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.Para este ano, a ministra destacou que houve reforço na segurança, que conta com uma operação integrada. Ela mencionou que todas as salas contam com detectores de metais para a identificações de possíveis pontos eletrônicos.“Na sala de Comando e Controle Integrado, a gente tem duas pessoas de cada estado que estão acompanhando com a gente e se comunicando com o Brasil inteiro, com todas as polícias militares e civis no Brasil inteiro, para se tiver alguma intercorrência em alguma sala, em algum local de prova, a gente vai saber imediatamente, vai saber agir. Tem todo um protocolo para agir caso aconteça alguma coisa, mas a nossa expectativa é que não ocorra nada”, disse.Nesta segunda edição do chamado “Enem dos Concursos”, são mais de 760.000 inscritos de 4.951 municípios. As provas são aplicadas em 288 cidades.O CPNU oferta, neste ano, 3.652 vagas, sendo 3.144 para nível superior e 508 para nível intermediário, distribuídas em 32 órgãos. Serão 2.480 vagas imediatas e 1.172 vagas de provimento no curto prazo após os resultados. A segunda etapa das provas, de fase discursiva, está prevista para 7 de dezembro para os candidatos habilitados na prova objetiva.A ministra visitou nesta manhã um local de aplicação das provas, em Brasília. A visita foi realizada em um centro universitário, na Asa Norte, onde mais de 7.000 pessoas estão inscritas para realizar a prova.Esther Dweck reafirmou que o governo federal não prevê, por ora, realizar um novo CPNU no próximo ano. Para 2026, o Executivo deve priorizar a nomeação dos candidatos aprovados nas edições anteriores. O concurso tem modelo de seleção unificado com o objetivo de centralizar e democratizar a seleção para órgãos federais.CNU 2025: Esther Dweck visita Centro Universitário de Brasília | AGORA CNN