As ações da Embraer (EMBR3) operavam com alta nesta segunda-feira (6), após a companhia anunciar a venda de quatro aeronaves C-390 para Suécia, com a opção de compra de mais sete unidades. Às 11h30, os papeís da fabricante de aeronaves subia 2,39%, a R$ 78,53.O Itaú BBA considera a transação positiva, uma vez que fortalece a posição da Embraer no mercado europeu de defesa e expande a presença do C-390 entre os membros da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).Saiba mais: Embraer (EMBR3) vai cumprir as projeções de 2025? O que dizem analistasO anúncio reforçou visão positiva do BBA sobre a ação, que continua apresentando um bom desempenho na maioria de suas unidades de negócios. Portanto, o banco manteve recomendação de compra para Embraer, com preço-alvo de US$ 69.O BBI também avalia como positiva a nova encomenda. Segundo o banco, as 4 unidades poderiam adicionar US$ 480 milhões à carteira de defesa, ou +1,6% da carteira consolidada do 2T25. Além disso, a Suécia aderiu ao Memorando de Entendimento já em vigor para a Áustria e a Holanda. “Essa estrutura pode continuar a ajudar a atrair novos pedidos de mais países e corrobora nossa tese de que os países da OTAN poderiam fazer novos pedidos para o C-390”, comenta BBI. O Bradesco BBI lembra que o Plano ReArm Europa, programa de fortalecimento da defesa dos países europeus após a guerra na Ucrânia, cria uma oportunidade relevante de crescimento para a Embraer. Segundo o banco, países membros da OTAN devem renovar suas frotas e podem encomendar pelo menos 50 novas aeronaves KC-390 nos próximos anos — o que representaria um acréscimo estimado entre US$ 5 bilhões e US$ 11 bilhões à carteira de pedidos da Embraer.Além disso, o ganho de espaço da empresa na Europa pode incentivar novos contratos com países fora da Otan, somando outros US$ 6 bilhões a US$ 14 bilhões em potenciais pedidos.O BBI manteve recomendação de compra e preço-alvo de US$ 72,00 para a Embraer.The post Embraer (EMBR3) avança mais de 2% com nova encomenda de aeronaves de país da OTAN appeared first on InfoMoney.