As bolsas europeias operam majoritariamente em baixa na manhã desta segunda-feira (6), com a de Paris liderando as perdas após o primeiro-ministro da França, Sébastien Lecornu, renunciar ao cargo, reavivando a crise política na segunda maior economia da zona do euro.Por volta das 6h30 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 caía 0,19%, a 569,39 pontos.Lecornu anunciou sua renúncia, que foi aceita pelo presidente Emmanuel Macron, apenas um dia após nomear seu governo, em meio a um impasse sobre seu planos orçamentários. Em menos de dois anos, Lecornu é o quarto premiê francês a deixar o cargo. Leia Mais Bolsas da Ásia fecham sem direção única; ações em Tóquio saltam quase 5% Shutdown nos EUA gera "apagão" de dados e deixa investidores no escuro Guerra comercial: EUA estudam ajuda de até US$ 14 bi a produtores afetados “A renúncia de mais um primeiro-ministro francês reforça como o Parlamento fragmentado está tornando quase impossível a aprovação de um orçamento que reduza o déficit fiscal”, diz o vice-economista-chefe para zona do euro da Capital Economics, Jack Allen-Reynolds, em nota a clientes.Às 6h43 (de Brasília), o índice acionário francês CAC 40 tinha queda de 1,49%, com os gigantes bancários BNP Paribas, Crédit Agricole e Société Générale amargando perdas de mais de 4% a quase 6%.No âmbito macroeconômico, as vendas no varejo da zona do euro tiveram leve alta mensal de 0,1% em agosto, surpreendendo analistas que previam retração no período.Fora da Europa, investidores seguem atentos à paralisação do governo Trump, que entrou hoje em seu sexto dia e impediu a divulgação de uma série de dados econômicos dos EUA, incluindo o relatório de emprego conhecido como payroll, fundamental para a trajetória dos juros básicos americanos.Em outras partes da Europa, também às 6h43 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,16%, enquanto a de Frankfurt se mantinha estável, em um pregão volátil, a de Milão recuava 0,30% e a de Madri cedia 0,05%. A de Lisboa, por sua vez, avançava 0,39%.Minerais críticos podem elevar PIB do país em R$ 243 bi até 2050