“Não coloco a mão no fogo”, diz deputado sobre o congresso

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A recente e histórica aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000,00 injetou um alívio fiscal na vida de muitos brasileiros. No entanto, o que realmente garantiu o voto no Congresso foi tema de debate acalorado.Contrariando a declaração do presidente da Casa, Hugo Motta, de que a votação teria sido apenas uma “questão de calendário”, o Deputado Pastor Henrique Vieira, vice-líder do Governo, declarou que o projeto só avançou graças a uma combinação de fatores.Segundo o Deputado, a vitória foi impulsionada diretamente pela crescente mobilização popular pressionando os parlamentares. Esse movimento se somou ao desgaste político que a Câmara enfrentava, especialmente após a polêmica da “PEC da Blindagem” — forçando a Casa a dar um aceno positivo à sociedade — e ao fato de estarmos em um ano pré-eleitoral, o que, historicamente, aumenta a sensibilidade dos congressistas a pautas de interesse público.Apesar da conquista, o Deputado se mantém cético: ele afirma que o Congresso, de composição majoritariamente conservadora, não manterá uma agenda pró-povo “no automático”. A continuidade de projetos sociais e populares, como a própria isenção, dependerá estritamente da pressão contínua da sociedade civil e do engajamento do Governo para pautar os debates.Veja o debate completo: