O dentista e cirurgião bucomaxilofacial Fernando Simionato Garbi se pronunciou após ter sido acusado de envolvimento na morte do influenciador Junior Dutra. Antes de morrer, o influencer pediu a instauração de um inquérito contra o dentista, alegando que o profissional teria se passado por médico especialista em cirurgia da face para realizar um procedimento estético.Junior Dutra morreu em decorrência de uma infecção no rosto causada por um procedimento estético realizado por Garbi. Diante do caso, o dentista explicou que o influenciador era paciente dele há cinco anos e relatou qual foi o último procedimento que realizaram juntos. Leia também Fábia Oliveira Quem era o influenciador que morreu após realizar procedimento estético Fábia Oliveira Influenciador Junior Dutra morre após realizar procedimento estético Ele afirma que o último atendimento com procedimento ocorreu em março, quando foi aplicado fio de PDO.“O fio de PDO é reabsorvível, totalmente biodegradável. Ele desmancha, libera colágeno e elastina, e ele colocou esse fio. O período que ele voltou agora – em julho, agosto e setembro – o fio já tinha quase desaparecido ou se já desaparecido completamente. Então, assim, o caso de infecção não era relacionado ao fio, mas eu avaliei certinho”, defendeu o especialista.3 imagensFechar modal.1 de 3Fernando Simionato Garbi e Junior DutraReprodução/Instagram2 de 3Junior DutraInstagram/Reprodução3 de 3Junior DutraReprodução/Instagram @dutraauEm seguida, o dentista afirmou que chegou a solicitar exames laboratoriais e recomendou um check-up com clínico geral ao descobrir o caso. Ele afirma que não recebeu o retorno com os resultados.Junior ainda teria mencionado, ao dentista, o uso recente de hormônios e atravessava um período de estresse pessoal.“Algo estranho tinha, mas eu não via como aquilo referente ao procedimento estético. Ele também relatou que utilizou alguns hormônios nos últimos meses, que estava passando também por um período de término de relacionamento com bastante estresse; e também tinha usado Roacutan e GH. Isso foi tudo que ele relatou e o que eu coloquei no prontuário. Eu solicitei todos os exames e mais ultrassom, e ele não retornou com os resultados para mim”, disse.Garbi também disse que o paciente comentou procedimentos em outras partes do corpo, como glúteos e pênis, que não teriam sido realizados por ele.“Esse último período que ele voltou, comentou que havia feito também a parte do bumbum e alguma coisa no pênis, não sei se foi aumento peniano, não tenho certeza. Mas ele fez algum outro procedimento. Da minha parte, quando eu realizei mesmo foi em março, e pelo período já ter sido bem longo e esses materiais serem biodegradáveis, o risco infeccioso são nas primeiras semanas, e não após 6 meses”, afirmou Garbi.