A Justiça do Rio de Janeiro condenou, nesta sexta-feira (26/9), a 20 anos e 10 dias de prisão, a líder de uma quadrilha especializada no golpe “Boa Noite, Cinderela”. Claudia Mayra Alves Soliva foi responsabilizada pela morte do turista colombiano Manuel Felipe Martinez Mantilla. Leia também Na Mira “Boa Noite, Cinderela”: mulher é presa por dopar e roubar turistas Mirelle Pinheiro Boa Noite, Cinderela: quem é o suspeito de matar argentino no RJ Mirelle Pinheiro Boa Noite, Cinderela: suspeito de matar argentino no RJ é preso Na Mira Suspeito de matar turista argentino com “Boa noite, Cinderela” é preso A organização criminosa atuava principalmente na Lapa e na roda de samba da Pedra do Sal, no Rio. No ano passado, um turista colombiano foi vítima do golpe “Boa Noite Cinderela”. Ele chegou a ser levado para um hospital por um motorista de aplicativo, mas não resistiu.Claudia admitiu ser garota de programa e atraiu o turista para continuarem a curtição no bar Esperança, no Parque União, em Bonsucesso, após se conhecerem na Pedra do Sal.A mulher foi acusada pela denúncia do Ministério Público de colocar o medicamento “Clonazepan” na bebida do colombiano, que ficou grogue. Observando a situação do homem, a garota de programa roubou o cartão de crédito do turista e fez diversas compras em nome de Manuel Felipe.Dentre as oito compras feitas, a aquisição de um Iphone chamou a atenção da denúncia. A mulher postou nas redes sociais os objetos adquiridos com o cartão roubado.Carro de aplicativoDe acordo com a denúncia, Cláudia chamou um carro de aplicativo para o turista colombiano do Parque União até Copacabana. O motorista percebeu que o turista passava mal e desmaiou ao ser colocado no carro. Disse para Claudia e uma amiga dela que o levaria ao Hospital de Bonsucesso e a garota de programa respondeu que não poderia acompanhar, pois tinha que levar o filho ao colégio.Segundo o motorista, o turista morreu cerca de 40 minutos depois de ser internado e os médicos chamaram a polícia. Ele reconheceu a mulher na delegacia, como a cliente que chamou o seu carro de aplicativo. Em sua defesa, Claudia alegou que o cartão de crédito do turista foi roubado por uma amiga, mas admitiu que o utilizou para fazer compras.O Metrópoles não conseguiu contato com a defesa da condenada.