Assata Shakur, ex-Pantera Negra procurada pelo FBI, morre em Cuba

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O governo de Cuba informou nesta sexta-feira (26) a morte, aos 78 anos, da americana Joanne Deborah Byron, conhecida como Assata Shakur, ativista dos direitos da população negra e ex-membro do Partido dos Panteras Negras e do Exército de Libertação Negra, entre outras organizações.“Em 25 de setembro de 2025 faleceu em Havana, Cuba, a cidade americana Joanne Deborah Byron, ‘Assata Shakur’, em consequência de problemas de saúde e de sua idade avançada”, informou o Ministério das Relações Exteriores de Cuba em comunicado publicado em seu site. A ativista viveu refugiada na ilha por mais de 40 anos.Em maio, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, denunciou na rede X que o “regime cubano” continuava “dando refúgio a terroristas e criminosos, incluindo fugitivos dos Estados Unidos”. “Temos as obrigações diante das vítimas e do povo americano de manter nosso compromisso inabalável de exigir responsabilidades ao regime cubano”, acrescentou Rubio, ao publicar uma foto de Shakur e outra de um policial assassinado em 1973. Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp! WhatsApp Em 2013, o FBI incluiu Joanne Deborah Byron, também conhecida como Joanne Chesimard, na sua lista de terroristas mais procuradas, tornando-a a primeira mulher a integrar o registo. Byron era membro da organização armada Exército de Libertação Negra quando, em 2 de maio de 1973, confrontou com dois cúmplices uma patrulha policial em uma estrada de Nova Jersey. No tiroteio, um policial e um membro do grupo morreram. Ela foi presa em 1977, acusada de morte e condenada à prisão perpétua, mas fugiu do presídio menos de dois anos depois.Ela foi localizada em Cuba em 1984 e entrou para a lista dos 25 fugitivos mais procurados pelo FBI, que ofereceram uma recompensa de 1 milhão de dólares (cerca de R$ 5,3 milhões) por informações sobre seu paradeiro. Uma ativista viveu sob o nome Assata Shakur, segundo o FBI. O órgão estima que outros americanos procurados pela Justiça também vivem refugiados na ilha.*Com informações da AFPPublicado por Carol Santos Leia também James Comey, ex-diretor do FBI, é denunciado à Justiça após pressão de Trump Acusado de matar Charlie Kirk confessou crime ao parceiro por mensagem de texto