O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta terça-feira (23) que os cortes obrigatórios de geração de energia por falta de demanda são “riscos do investidor”.Na avaliação do ministro, não cabe ao poder público onerar mais os consumidores para resolver o curtailment em casos de falta de demanda.“Não há espaço, na minha compreensão, para se discutir colocar mais esse peso e onerar mais a conta de luz para o consumidor”, afirmou o ministro. Leia Mais PMI composto dos EUA cai a menor nível em 3 meses, mostra prévia da S&P Desonerações em agosto somam R$ 10,156 bilhões, mostra Receita Isenção do IR "alternativa" cria programa que renegocia dívida com imposto Silveira avalia, no entanto, que quando o curtailment acontece por falta de planejamento das autoridades públicas, é válida a discussão sobre uma possível compensação às empresas.“Onde o curtailment existe por falta de estrutura e de planejamento do poder público, há espaço para se discutir uma possibilidade de compensação às empresas. Onde é por falta de demanda, é o risco do investidor”, disse o ministro.Segundo o ministro, o grupo de trabalho criado pelo governo para discutir o tema será concluído em breve.“Vamos apresentar ao Brasil de forma transparente, para que possamos dar ao investidor estabilidade”, disse.Projeto Eloos: Silveira anuncia Conselho de Política Mineral | Money NewsCurtailment é o corte ou a limitação da geração de energia, principalmente de fontes renováveis como solar e eólica, mesmo quando haveria condições de produzir mais.Isso acontece quando a produção excede a demanda de consumo, a rede de transmissão fica congestionada ou há riscos à estabilidade do sistema elétrico. É, em outras palavras, energia desperdiçada por restrições técnicas ou de mercado.Mais da metade dos brasileiros vive no limite do salário, diz pesquisa